sábado, 31 de julho de 2010

ESPORTE PORTALEGRE

Hoje a tarde será realizado um amistoso de futebol no campo da cidade envolvendo as equipes do Pêga e da Vaz Nova de Pau dos Ferros.

Domingo pela manhã será realizado outro amistoso entre as equipes da Serrinha e dos Meninos da Vila.

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A EQUIPE DO BOM SUCESSO FUTEBOL CLUBE TEM A HONRA DE CONVIDAR TODOS OS TORCEDORES PORTALEGRENSES PARA ASSISTIREM UM TORNEIO DE FUTEBOL QUE SERÁ REALIZADO DIA 01-08-2010 (DOMINGO) ÀS 08:00HS NO CAMPO DO BOM SUCESSO.

TABELA DOS JOGOS

08:00 BOM SUCESSO C X ARROJADO

08:50 ESTRONDO X BOM SUCESSO B

09:50 RUA NOVA X BOM SUCESSO A

UMA REALIZAÇÃO: NILCIVAN SOARES

Brasileiro Série A 2010

12 ª Rodada
Data/Horário
Jogo
Local
31/07/2010 18:30 (Saba) Fluminense x Atlético-PR Maracanã
31/07/2010 18:30 (Saba) Atlético-GO x Guarani Serra Dourada
31/07/2010 18:30 (Saba) São Paulo x Ceará Morumbi
01/08/2010 16:00 (Dom) Vitória-BA x Botafogo-RJ Barradão
01/08/2010 16:00 (Dom) Palmeiras x Corinthians Pacaembu
01/08/2010 16:00 (Dom) Internacional-RS x Grêmio Beira Rio
01/08/2010 16:00 (Dom) Avaí x Goiás Ressacada
01/08/2010 18:30 (Dom) Grêmio-SP x Santos Eduardo José Farah
01/08/2010 18:30 (Dom) Atlético-MG x Cruzeiro Arena do Jacaré
01/08/2010 18:30 (Dom) Flamengo x Vasco Maracanã

Classificação 2010




Time P J V E D GP GC SG
Corinthians 24 11 7 3 1 20 12 8
Fluminense 23 11 7 2 2 15 7 8
Ceará 20 11 5 5 1 9 4 5
Internacional-RS 19 11 6 1 4 19 15 4
Avaí 16 11 4 4 3 17 15 2
Cruzeiro 16 11 4 4 3 13 11 2
Flamengo 16 11 4 4 3 12 10 2
Santos 15 11 4 3 4 17 15 2
Vitória-BA 14 11 3 5 3 13 13 0
10° Palmeiras 14 11 3 5 3 12 12 0
11° Grêmio-SP 14 11 3 5 3 13 14 -1
12° Guarani 14 11 3 5 3 11 15 -4
13° Atlético-PR 13 11 4 1 6 15 20 -5
14° Vasco 13 11 3 4 4 11 14 -3
15° São Paulo 12 11 3 3 5 13 13 0
16° Goiás 12 11 3 3 5 11 15 -4
17° Botafogo-RJ 12 11 2 6 3 17 16 1
18° Grêmio 11 11 2 5 4 14 17 -3
19° Atlético-MG 10 11 3 1 7 14 21 -7
20° Atlético-GO 7 11 2 1 8 10 17 -7

Artilheiros 2010

Clique no seu time
Atlético Goianiense Atlético Mineiro Atlético Paranaense Avaí Botafogo Ceará Corinthians Cruzeiro Flamengo Fluminense Goiás Grêmio Grêmio-SP Guarani Inter-RS Palmeiras Santos São Paulo Vasco da Gama Vitória
GOLS NOMES
6

Bruno César (Corinthians)
Roger (Guarani)
Alecsandro (Internacional)

5

Roberto (Avaí)
Jonas (Grêmio)
André (Santos)
Schwenck (Vitória)

4

Caio (Avaí)
Diego Tardelli,
Muriqui e Ricardinho (Atlético-MG)
Antônio Carlos e Herrera (Botafogo-RJ)
Wellington Paulista (Cruzeiro)
Vágner Love (Flamengo)
Alan e Fred (Fluminense)
Hugo (Grêmio)
Kleber (2 pelo Cruzeiro) (Palmeiras)

fonte: gazeta esportiva

Felipão e Adilson Batista promovem encontro de 'pai e filho' no Pacaembu

Técnicos são amigos desde os tempos de Grêmio. Adilson foi capitão e homem de confiança de Scolari. Domingo, estarão em lados opostos

Por Carlos Augusto Ferrari, Diego Ribeiro e Julyana Travaglia São Paulo

montagem Felipão Palmeiras Adilson Batista CorinthiansFelipão e Adilson Batista se reencontram
(Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)

Neste domingo, a partir das 16h (de Brasília), o Pacaembu será palco do reencontro de dois técnicos que são mais do que amigos. Luiz Felipe Scolari e Adilson Batista serão dois dos personagens mais visados do clássico entre Palmeiras e Corinthians. Há mais de 10 anos sem trabalharem juntos, o caminho dos dois se cruza em um momento importante do Campeonato Brasileiro. Enquanto Felipão ainda busca sua primeira vitória no comando do Verdão, Adilson estreia no maior rival após a ida de Mano Menezes para a Seleção Brasileira.

A relação entre os dois é quase de pai para filho. No Grêmio supercampeão dos anos 90, o então zagueiro Adilson era capitão e homem de confiança de Felipão. Juntos, conquistaram Campeonato Gaúcho, Copa do Brasil, Brasileirão e Taça Libertadores. O Mundial não veio por pouco, após uma derrota nos pênaltis para o Ajax. Em 1997, quando o treinador foi para o Jubilo Iwata, do Japão, Adilson seguiu o mesmo caminho. Na metade do mesmo ano, Felipão iniciou sua primeira passagem pelo Palmeiras e "encerrou" a parceria de sucesso.

No período em que estiveram juntos, o atual corintiano tinha tanta moral que dava suas ordens dentro de campo. Às vezes, até contradizia Felipão. O atacante Paulo Nunes, que fazia parte daquele Grêmio vencedor, relembra uma história que retrata bem o comando que Adilson exercia.

É um grande profissional e conhecedor do futebol"
Adilson, sobre Felipão

- Certa vez, o Felipão queria que eu voltasse para marcar, ele gosta muito disso. Mas aí o Adilson me chamou num canto e disse que eu não precisava voltar, que ele garantia tudo na defesa. Descansado lá na frente, eu rendia melhor e fazia os gols. Os dois eram quase como pai e filho mesmo - reconheceu Paulo Nunes, em contato com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.

Ambos têm o estilo xerifão, mas são considerados pessoas de enorme coração. Eles sabem trabalhar o lado psicológico dos jogadores como poucos, e possuem visão de jogo privilegiada. Além disso, os dois foram zagueiros. Mas, segundo Felipão, Adilson é uma versão mais tranquila dele próprio.

- O Adilson é bem mais light que eu, é gentleman e eu não sou. Temos semelhanças por termos jogado na mesma posição, amizade de família, meu filho se comunica com a filha dele. Tenho respeito como ex-capitão, mas também como pessoa. Provavelmente nos próximos 4, 5, 6 anos vai ter uma carreira espetacular em termos mundiais como ninguém imagina - elogiou o "pai" Felipão.

adilson batista grêmio taça libertadores Adilson levanta a taça da Libertadores de 95: homem de confiança de Felipão (Foto: agência Gazeta Press)

Light é uma palavra que não se encaixa na personalidade de Luiz Felipe Scolari. Ele se entrega ao trabalho e motiva ao máximo seus jogadores para conseguirem a vitória. Uma história marcante ocorreu em 2000, às vésperas de outro Palmeiras x Corinthians, pela Libertadores. Nos vestiários, o técnico palmeirense dizia para quem quisesse ouvir que era necessário dar pontapés no atacante Edilson, chamado de covarde por Felipão. Além disso, mandava os jogadores terem raiva da equipe alvinegra. Escaldado, Adilson diz conhecer o comportamento do mestre.

- Já conheço essas táticas (risos). É o jeito de trabalhar que ele tem, mas hoje está muito mais calmo - afirmou o técnico corintiano.

Amizade entre as famílias

Fora de campo, a raiva passa longe. As famílias de ambos têm contato até hoje, principalmente por meio dos filhos. Claro que a relação já foi muito mais próxima, mas o carinho que se mantém pode ser constatado nos discursos dos dois treinadores. Felipão sempre coloca Adilson como o melhor de seus pupilos. Já o corintiano costuma tratar o palmeirense como um mentor. Afinal, foi ele quem deu oportunidade a Adilson para iniciar a carreira de técnico.

Ele sempre foi uma liderança em campo"
Felipão, sobre Adilson

- É um grande profissional, conhecedor de futebol, enxerga, mexe, esse é o segredo do sucesso. Em relação à pessoa, ótima convivencia como atleta. No Japão tinha um tempo maior de convivência, os familiares se encontravam, os filhos brincavam. Em 2000 e 2001 ainda tive um estágio com ele no Cruzeiro, me auxiliou no início de minha carreira como técnico - relembrou Adilson Batista.

Para Felipão, o caminho que o novo técnico do Corinthians está trilhando não é surpresa.

- Ele sempre foi uma liderança em campo, sempre foi a sequência, o braço direito do treinador em campo. Trabalhou em equipes grandes, no Japão, tem uma bagagem espetacular. Vai implementar a sequência do trabalho daquilo que era como jogador: craque. Está colocando em prática nos times que está dirigindo e com excelentes resultados - elogiou.

fonte: globo

RBR confirma domínio, Vettel voa e faz a sétima pole do ano na Hungria

Equipe austríaca faz dobradinha em Hungaroring, com Webber na segunda posição. Alonso e Massa conseguem apenas a segunda fila para a Ferrari

Por GLOBOESPORTE.COM Budapeste

Antes do treino classificatório deste sábado, a única pergunta na cabeça de quem acompanha a Fórmula 1 era qual dos carros da RBR largaria na frente no GP da Hungria. Afinal, Sebastian Vettel e Mark Webber dominaram todas as sessões disputadas neste fim de semana no circuito de Hungaroring, e a equipe austríaca tinha marcado dez poles em 11 corridas nesta temporada. A definição do grid de largada não teve surpresas, e sim um show de Vettel. O alemão voou e marcou o impressionante tempo de 1m18s773, bateu o recorde de Michael Schumacher em 2004 - 1m19s146 - e marcou a pole pela sétima vez em 2010. Webber foi 411 milésimos mais lento e sai ao seu lado na primeira fila neste domingo.

Sem condições de chegar nos carros da RBR, a Ferrari teve de se contentar com a segunda fila em Hungaroring. Fernando Alonso marcou o terceiro tempo, quase quatro décimos à frente de Felipe Massa, o quarto colocado. Lewis Hamilton chegou a ameaçar a posição do brasileiro, mas acabou apenas em quinto com sua McLaren, 168 milésimos atrás. Rubens Barrichello, da Williams, não conseguiu uma vaga na superpole e larga apenas em 12º. Lucas di Grassi, da VRT, ficou em 21º e Bruno Senna, da Hispania, em 22º. A Rede Globo transmite o GP da Hungria neste domingo, ao vivo, a partir das 9h (de Brasília).

Vettel treino F1 GP da HungriaSebastian Vettel dominou o treino e conseguiu a pole com muita facilidade para o GP da Hungria (Foto: AFP)

Nico Rosberg, da Mercedes, marcou o sexto tempo e superou mais uma vez o heptacampeão Michael Schumacher, que larga apenas em 14º. O russo Vitaly Petrov, da Renault, conseguiu sua melhor posição no grid nesta temporada e sai em sétimo. De quebra, ele ainda superou pela primeira vez o companheiro Robert Kubica em treinos classificatórios. O polonês ficou em oitavo, à frente de Pedro de la Rosa, da Sauber, o nono, e de Nico Hulkenberg, da Williams, o décimo.

Alonso tenta furar domínio da RBR no Q1

A primeira parte do treino classificatório (Q1) começou com o domínio dos carros da RBR. Vettel e Webber se revezavam na primeira posição, enquanto Alonso, na Ferrari, era o que mais se aproximava da equpe austríaca. No entanto, sem ameaçá-los em nenhum momento. Com muito tráfego, alguns pilotos chegaram a ser atrapalhados, mas nenhuma intervenção dos carros mais lentos acabou decisiva para os eliminados neste trecho da sessão.

As equipes estreantes - Lotus, VRT e Hispania - ocuparam seis das sete vagas entre os eliminados no Q1. Lucas di Grassi e Bruno Senna não conseguiram bons tempos e largam nas duas últimas filas. Além deles, Kamui Kobayashi, da Sauber, acabou tendo sua última volta atrapalhada pelo carro do brasileiro da Hispania, que tinha errado, e acabou fora da segunda parte. O japonês ainda ignorou a chamada para a pesagem na entrada dos boxes e perdeu cinco posições no grid. Ele sairá na 23ª e penúltima posição neste domingo.

Problema com pneus tira Barrichello da superpole

Na segunda parte (Q2), a RBR conseguiu ser ainda mais rápida. Como os carros usaram os pneus supermacios, a equipe austríaca voou. Webber e Vettel foram os únicos a baixar para a casa de 1m19s neste trecho, marcando os melhores tempos do fim de semana até agora. Novamente Alonso marcou o terceiro tempo, mais longe dos rivais, mas seis décimos à frente de Massa, que ficou em sexto. O brasileiro se classificou, mas longe de uma vaga nas duas primeiras filas.

Jenson Button não conseguiu uma vaga na superpole e largará apenas em 11º neste domingo. O inglês ficou logo à frente de Barrichello, que teve problemas com o aquecimento dos pneus em sua volta rápida e sofreu com as saídas de traseira de seu carro. Além deles, Michael Schumacher continuou em sua má fase e foi amplamente superado - de novo - pelo companheiro Nico Rosberg.

Confira o grid de largada para o GP da Hungria, em Hungaroring:

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m18s773
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m19s184
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m19s987
4 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s331
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m20s499
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m21s082
7 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m21s229
8 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m21s328
9 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari) - 1m21s411
10 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m21s710

Eliminados na segunda parte do treino classificatório:
11 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m21s292
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m21s331
13 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m21s517
14 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m21s630
15 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m21s897
16 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m21s927
17 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m21s998

Eliminados na primeira parte do treino classificatório:
18 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m24s050
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m24s120
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m24s199
21 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m25s118
22 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m26s391

23 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m22s222 (punido)
24 - Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - 1m26s453

fonte: globo

Manhã de autógrafos de Loco Abreu lota General Severiano

Cerca de 3000 pessoas compareceram para pegar autógrafo com o ídolo


Loja do Botafogo ficou lotada e evento foi transferido de local

Loja do Botafogo ficou lotada e evento foi transferido de local (Crédito: Pedro Kirilos)

Vinícius Perazzini
Vinícius Perazzini RIO DE JANEIRO
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A manhã de autógrafos de Loco Abreu nem tinha começado em General Severiano, mas já dava para perceber o sucesso do "Um Dia Muito Loco!". Cerca de 3000 torcedores alvinegros compareceram à sede do Botafogo para pegar a assinatura do camisa 13, neste sábado, véspera do jogo contra o Vitória.

A quantidade de torcedores era tão grande que foi preciso mudar o evento da loja oficial do clube para o salão nobre de General Severiano. A expectativa do departamento de marketing do Botafogo é vender cerca de 1000 produtos, 500 somente da "Celeste Olímpica", camisa feita pelo Glorioso em homenagem ao atacante. Alías, muitos torcedores do Glorioso estavam vestidos com a blusa personalizada.

- É incrível todo esse carinho. Jamais esperei ver isso em tão pouco tempo. É um acasião especial na minha carreira, fico até sem palavras - disse Loco Abreu.

Surpreso com a quantidade de torcedores, o diretor comercial do clube, Marcelo Guimarães, diz que o sucesso do evento motiva o clube a realizar mais eventos futuramente.

- Hoje descobrimos a força que o Loco tem com a torcida. É um grande candidato a ídolo. Estamos muito felizes porque o público superou a expectativa inicial e isso anima o clube a fazer novos eventos - disse o dirigente.

Guimarães ressaltou ainda a potencial do grupo do Botafogo, que possui muitos jogadores importantes e identificados com a torcida.

- Com a participação de Loco na Copa e a convocação de Jefferson para a Seleção fez o Botafogo ter projeção internacional. O grupo atual tem nomes que podem levar o clube a voos maiores. Herrera, Caio, Loco e Maicosuel são muito identificados com a torcida. Isso é recompensador e vamos fazer de tudo para deixar o público feliz - afirmou.



fonte: lance

Ranking dos capitães: Carlos Alberto fica em primeiro, e Felipe em segundo

Técnico Paulo César Gusmão acaba com as especulações e decreta a manutenção do camisa 19 no posto

Por Fred Huber e Márcio Iannacca Rio de Janeiro

Felipe Pc Gusmão e Carlos Alberto no treino do VascoFelipe, PC Gusmão e Carlos Alberto no treino
(Foto: Márcio Iannaca / GLOBOESPORTE.COM)

Quando Felipe foi contratado pela diretoria do Vasco, pairou em São Januário a possibilidade de o meia, experiente e com ligação forte ao clube, assumir a braçadeira de capitão de Carlos Alberto. Perto da estreia dos dois, o técnico Paulo César Gusmão tratou de encerrar o assunto. Ele decretou que o camisa 19 segue no posto.

- Carlos Alberto jogando, ele é o capitão. Não tenho motivo para mudar isso. Se ele não jogar, é o Felipe.

PC ressaltou a importância para o clube de ter em seu elenco ídolos como Felipe e Carlos Alberto.

- O Felipe em função das grandes conquistas pelo Vasco: Libertadores, disputou Mundial e foi campeão brasileiro... Não podemos esquecer do Carlos Alberto, que participou do resgate do clube na Série B.

O Vasco enfrenta o Flamengo neste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã.
fonte: globo

Willians, o ‘carrapato estudioso', admite que tem dom para desarmar

Em entrevista, volante analisa o seu ponto forte e defende o grupo campeão brasileiro no ano passado: ‘Não houve mordomia’

Por Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

Willians, o determinado. Assim ele gosta de se definir. Assim, certamente, a torcida do Flamengo assina embaixo. Pouco mais de um ano e meio depois de chegar ao clube, o volante coleciona admiradores. Não por seus gols ou passes, mas pelos precisos desarmes.

Não à toa ele foi o maior ladrão de bolas no Campeonato Brasileiro de 2009 e segue o mesmo roteiro neste ano. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, ele diz que considera um desafio marcar grandes adversários e que os estuda minuciosamente antes de cada confronto.

Willians do Flamengo na praiaWillians faz pose na praia da Barra da Tijuca (Foto: Edurdo Peixoto / GLOBOESPORTE.COM)

Por enquanto, Maicosuel e D’Alessandro foram escolhidos como os “mais difíceis”, mas em breve ele pode traçar voos maiores. Na sexta-feira, revelou que há uma proposta do futebol europeu à vista. Enquanto não decide o futuro, mira a Seleção Brasileira e pede apoio à torcida do Flamengo no clássico deste domingo, contra o Vasco.

Acostumado a ver o Maracanã tomado pela maioria rubro-negra, Willians nem cogita a ideia de ver as arquibancadas dominadas pelos vascaínos.

- Não vou acreditar. Peço de coração que o torcedor vá.

Depois de se destacar no Brasileiro de 2008 pelo Santo André, vários clubes o procuraram. Por que escolheu o Flamengo?

O Cuca me orientou e pediu minha contratação. Ele queria trabalhar comigo há muito tempo. Ninguém acreditava em mim, acharam que seria só mais um. Eu tinha outras propostas, mas escolhi o Flamengo pelo nome. Santos, Vasco e Corinthians me procuraram, mas preferi vir para cá.

Mas você era torcedor do Corinthians. Não pensou em ir para lá?

Só que eles tinham muitos volantes no elenco. Túlio, Elias... Achei que no Flamengo seria melhor.

E logo na pré-temporada, em Teresópolis, você ganhou o apelido de Paul Tergat (maratonista queniano) por causa do vigor físico e tornou-se titular. Não foi tudo muito rápido?

Demais. Nunca imaginei. O Flamengo tinha Ibson, Kleberson, Toró, mas eu não vim para cá pensando em ser mais um.

Tanto no Brasileiro de 2009 quanto no deste ano você aparece no topo da lista de jogadores com mais desarmes. Gostaria de ser marcado pelo Willians?

Sei que seria muito complicado passar pelo Willians. O desarme é minha principal característica e trabalho muito para me aperfeiçoar.

Quais os jogadores mais difíceis de marcar e quais você ainda tem vontade de tentar anular?

Maicosuel e D´Alessandro foram os mais complicados. São estilos diferentes, mas eles são muito talentosos. Eu gostaria de marcar o Kaká, pelo estilo de jogo dele. Gosto desses desafios. Antes de cada duelo procuro ver o que meu adversário tem de melhor, observo muito outros jogos para poder criar uma estratégia.

Logo no seu primeiro clássico contra o Vasco, no ano passado, você foi expulso na etapa inicial e o time perdeu o jogo por 2 a 0. Não ficou com medo de ser “queimado”?

São coisas que acontecem e fazem parte do futebol. Não tive calma e acabei recebendo o vermelho. Mas, felizmente, o Cuca confiou em mim e pude mostrar o que tenho de melhor. Ainda no Carioca de 2009 ajudei na conquista do tri (Willians fez um dos gols no primeiro jogo da decisão) e fui Bola de Prata. No Brasileiro ganhei a Bola de Bronze da minha posição atrás do Hernanes e do Pierre. E no Carioca deste ano fui o melhor volante, mas ainda não me entregaram o troféu (risos)

Já dá para pensar em Seleção?

Esse é meu grande sonho. Até tinha esperança de estar nessa lista do Mano Menezes, mas ainda não foi desta vez. Vou trabalhar à espera disso.

O que veio à sua cabeça quando o árbitro encerrou a partida contra o Grêmio, na última rodada do Campeonato Brasileiro?

Eu estava morto, muito cansado mesmo. Parei e pensei: “Sou campeão em um estádio que sempre vi na televisão”. Tinham 80 mil pessoas no Maracanã e toda a torcida do Flamengo me apoiando. Tenho uma passagem muito boa pelo Flamengo. Amo o torcedor de coração. Procuro fazer o máximo para ser respeitado e sempre vou dar o sangue por essa camisa.

No elenco você era um dos jogadores com mais intimidade com o Adriano, com quem dividia quarto na concentração. Como foi a convivência com o Imperador?

Não tenho o que falar. Ele foi um irmão e um pai. Sempre me deu conselhos, um cara inexplicável. Tenho muita saudade e o Adriano sempre terá o meu respeito.

Mas, recentemente, a atual diretoria vinculou a passagem do Adriano e o título brasileiro a uma suposta anarquia no Flamengo. O que há de verdade nisso?

Olha, se tiver que treinar de manhã, eles viram e falam. Afinal, são os diretores e mandam. Não houve farra, nem mordomia. O grupo sempre trabalhou muito e ganhou o Brasileiro treinando basicamente à tarde.

E o que acha dessa constatação de que o título fez mal ao elenco?

Ganhamos o título e merecíamos um pouco de sossêgo, sem essas fofocas. Fizemos uma pré-temporada forte fora do Rio. Não teve motivo para falarem tanto.

Você saiu de Santos para o Rio de Janeiro. É difícil resistir aos encantos da noite carioca?

É necessário muito cuidado. O Rio é bom, mas se o jogador não se cuidar, não vai render. Nunca dei motivo para falarem de mim. Dentro de campo sempre rendi e não falhei.

Como foi receber a notícia da prisão do Bruno?

Inexplicável, fiquei surpreso. O Bruno dava conselhos para os mais novos, sempre jogava videogame nas concentrações, não era nem um pouco marrento...

Desde que chegou você já foi chamado de Paul Tergat, Capetinha pelos companheiros... Agora é sua hora de entregar os apelidos deles...

O Everton Silva é o cara de jacaré, o Welinton é a Scheila Carvalho e o Vinícius a barata cascuda. Mas isso é resultado da amizade do dia a dia. Sempre tento brincar e não ficar de mau humor.

Qual palavra resume o Willians no Flamengo?

Determinação. É tudo que levo na minha vida. E a torcida reconheceu isso.

fonte: globo