quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dirigente avisa: 'Isso é crime, Luxemburgo'


Marco Aurélio Cunha critica insinuação de técnico, mas descarta ação na Justiça
O superintendente de futebol do São Paulo e conselheiro, Marco Aurélio Cunha, não estava no Palestra Itália no clássico do último domingo, contra o Palmeiras, pelo Paulistão. Ele previa que algo de ruim pudesse acontecer, está se sentindo desgastado por tantas polêmicas e também justificou a ausência explicando que o local não oferece acomodação para pessoas do clube visitante. Mas o dirigente comentou a insinuação feita pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, de que o episódio do gás no vestiário poderia ter partido do próprio Tricolor (assista ao vídeo). Cunha criticou o treinador alviverde, mas descartou um processo na Justiça.


- Não defendo um processo neste caso porque odeio litígio. A minha ética é melhor do que a dele (Luxa). Se ele se sentiu incomodado quando esteve no Morumbi e encontrou um conselheiro são-paulino no corredor, imaginem se ele sofresse com o gás? Isto é um crime, Luxemburgo - desabafa o dirigente.

No futebol pelo menos até o fim do ano


Marco Aurélio Cunha foi eleito recentemente conselheiro do clube. Ele pode exercer a função ao mesmo tempo que trabalha no futebol tricolor. Segundo ele, o pedido para a permanência como superintendente foi feita pelo presidente Juvenal Juvêncio. E deve ser assim até dezembro.
- Pretendo ficar como superintendente até o fim deste ano. Não vejo problema em acumular as tarefas até porque fui muito bem recebido como conselheiro e o presidente pediu que eu seguisse por mais tempo no futebol - esclarece o dirigente.


FONTE: GLOBO