Goleiro diz que se time perder o título, será uma das maiores frustrações da carreira
Julyana Travaglia e Marcelo Prado São Paulo
O empate por 2 a 2 com o lanterna Sport expôs as fragilidades do Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro. E o goleiro e capitão Marcos não economizou nas críticas sobre os companheiros, que deixaram muito a desejar em campo. Para ele, falta personalidade para alguns jogadores, que são burocráticos e não entendem o significado de vestir a camisa do Verdão.
- Tem gente aqui que acha que quando chega no Palmeiras, vai ganhar 40, 50 mil por mês, vai pegar menininha na rua e pronto? Tem de mostrar coragem. Se tem personalidade de fazer um filho, tem de ter personalidade para suportar a pressão. Jogador de 20, 21 anos, encara isso aqui como uma passagem. Afinal, se o cara não ganhar título no Palmeiras, sai daqui e vai para o Grêmio, Corinthians, etc. E eu, com 36 anos, não posso ficar quieto ao ver essa chance de título escapar das nossas mãos. Se perdemos esse título, será uma das maiores frustrações da minha carreira – ressaltou.
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No Palestra, Palmeiras arranca empate, rebaixa o Sport e retorna à liderança
Marcos seguiu batendo duro nos companheiros.
- Sou capitão do time e procuro sempre me manter calmo. Aí, quando a coisa não dá certo, todo mundo passa correndo e eu fico aqui dando entrevista. Eu estou me cansando disso. Quando comecei a jogar no Palmeiras, fui cobrado desde o primeiro instante. Todos pegavam no meu pé. Eu vou me dedicar até o final. Mas não posso falar pelos outros - disse.
Sobre a partida, o camisa 12 criticou a desorganização mostrada pelo time no primeiro tempo.
- É sempre a mesma história. Isso já aconteceu nas partidas contra Náutico, Avaí, Santo André. Vai todo mundo para frente para marcar o gol e fica um buraco na defesa. Não adianta vir aqui e culpar só a defesa. Eu canso de falar que temos 90 minutos para buscar o gol e que o primeiro a ser feito é marcar bem. Mas não adianta – reclamou o camisa 12.
Julyana Travaglia e Marcelo Prado São Paulo
O empate por 2 a 2 com o lanterna Sport expôs as fragilidades do Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro. E o goleiro e capitão Marcos não economizou nas críticas sobre os companheiros, que deixaram muito a desejar em campo. Para ele, falta personalidade para alguns jogadores, que são burocráticos e não entendem o significado de vestir a camisa do Verdão.
- Tem gente aqui que acha que quando chega no Palmeiras, vai ganhar 40, 50 mil por mês, vai pegar menininha na rua e pronto? Tem de mostrar coragem. Se tem personalidade de fazer um filho, tem de ter personalidade para suportar a pressão. Jogador de 20, 21 anos, encara isso aqui como uma passagem. Afinal, se o cara não ganhar título no Palmeiras, sai daqui e vai para o Grêmio, Corinthians, etc. E eu, com 36 anos, não posso ficar quieto ao ver essa chance de título escapar das nossas mãos. Se perdemos esse título, será uma das maiores frustrações da minha carreira – ressaltou.
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Marcos seguiu batendo duro nos companheiros.
- Sou capitão do time e procuro sempre me manter calmo. Aí, quando a coisa não dá certo, todo mundo passa correndo e eu fico aqui dando entrevista. Eu estou me cansando disso. Quando comecei a jogar no Palmeiras, fui cobrado desde o primeiro instante. Todos pegavam no meu pé. Eu vou me dedicar até o final. Mas não posso falar pelos outros - disse.
Sobre a partida, o camisa 12 criticou a desorganização mostrada pelo time no primeiro tempo.
- É sempre a mesma história. Isso já aconteceu nas partidas contra Náutico, Avaí, Santo André. Vai todo mundo para frente para marcar o gol e fica um buraco na defesa. Não adianta vir aqui e culpar só a defesa. Eu canso de falar que temos 90 minutos para buscar o gol e que o primeiro a ser feito é marcar bem. Mas não adianta – reclamou o camisa 12.
O goleiro seguiu batendo forte dizendo que já fez de tudo para motivar os companheiros. E, sem citar nomes, deixou claro que falta personalidade para alguns jogadores nos momentos decisivos.
- Faz três meses que eu faço de tudo para motivar os jogadores. Já xinguei, gritei, passei a mão na cabeça, fiz carinho.
Tentei de tudo, mas a coisa não muda. Jogar no começo do Campeonato Brasileiro de pontos corridos é fácil. Mas é na hora que precisa que a gente vê quem tem personalidade e quem não tem – concluiu.
fonte: globo