Seleção ganha do Chile em Santiago por 3 a 0, com dois gols de Luis Fabiano e um de Robinho, e ultrapassa a Argentina na classificação.
O Brasil ainda não havia vencido fora de casa nas Eliminatórias para a Copa de 2010 e não marcara um gol sequer nos dois jogos anteriores. Contra o Chile, que vem se tornando um grande freguês, acabaram os dois jejuns. E em grande estilo. A seleção venceu por 3 a 0 no estádio Nacional, com gols de Luis Fabiano (dois) e Robinho. Ronaldinho Gaúcho ainda perdeu um pênalti no primeiro tempo.
A seleção subiu do sexto para o segundo lugar, à frente da Argentina. Os dois países têm 12 pontos, mas o saldo de gols do Brasil é melhor (sete contra seis). A subida na tabela de classificação alivia a pressão sobre o técnico Dunga, que vinha sendo muito criticado.
Este foi o quarto jogo da equipe comandada por Dunga contra o Chile. E ela venceu os quatro, marcando 16 gols e sofrendo apenas um. Na quarta-feira, o adversário nas Eliminatórias será a Bolívia, no Rio de Janeiro, no Engenhão, às 21h50m. Kleber, expulso em Santiago, e Gilberto Silva, que recebeu o segundo cartão amarelo no torneio, serão os desfalques.
Clique e confira a classificação nas Eliminatórias
Veja as melhores fotos do jogo no estádio Nacional
Chile vai ao ataque e dá liberdade ao Brasil
A seleção chilena começou o jogo mostrando que não seria ofensiva apenas no papel, com um esquema 3-4-3. Foi para cima do Brasil, sempre usando as pontas. Os habilidosos Aléxis Sánchez e Matías Fernández demonstravam confiança: o primeiro engatou uma seqüência de pedaladas para cima de Luisão pela direita, e o segundo arriscou um cruzamento de letra pela esquerda.
Agência/EFE
Luis Fabiano, Robinho e Ronaldinho Gaúcho fazem roda de samba depois do primeiro gol
No entanto, ao se lançar para o ataque, o Chile dava uma liberdade que a seleção brasileira raramente vê. Quem recebia a marcação de perto era Luis Fabiano, que atuava mais à frente. Ainda assim, incomodava os donos da casa. Aos nove minutos, ele deu um toque de calcanhar para Robinho, que driblou um adversário mas chutou fraco, para fácil defesa de Bravo.
Luis Fabiano voltaria a incomodar no lance do primeiro gol, ao sofrer falta na intermediária. Ronaldinho Gaúcho cobrou em direção à área, e o próprio atacante do Sevilla desviou de cabeça, aos 20 minutos. Logo antes, o árbitro dera uma esfriada na pressão chilena, ao dar um cartão amarelo para o jogador errado (Luisão, em vez de Kleber) e consultar o bandeirinha e depois o quarto árbitro para corrigir o equívoco.
Ronaldinho Gaúcho desperdiça pênalti
O Brasil marcava em cima e com isso conseguia muitos desarmes. Num deles, Robinho roubou a bola no meio-campo, mas perdeu ótima chance de contra-ataque, que terminou com Ronaldinho impedido. O Chile só assustou de verdade no primeiro tempo em um lance, com Suazo chutando por cima ao ficar cara a cara com Júlio César. Preocupado com a pouca objetividade de seu time, o técnico Marcelo Bielsa fez uma substituição ainda no primeiro tempo, trocando Droguett por Valdivia.
Agência/Reuters
Robinho chuta longe do alcance de Bravo
O ex-palmeirense ainda aquecia na lateral, quando o Brasil teve um pênalti a seu favor. Diego foi rápido em uma dividida e recebeu falta de Estrada. Na cobrança, faltou a Ronaldinho o capricho que tivera na cobrança de falta do primeiro gol: Bravo defendeu, aos 36 minutos.
A seleção passou a atacar menos, mas chegou ao segundo gol. Luis Fabiano conseguiu dominar uma bola chutada da defesa por Lúcio e fez o passe para Robinho, que concluiu com precisão. Foi o seu sétimo gol em cinco partidas contra os chilenos.
- Sempre me saio bem contra o Chile. O time está tocando mais a bola e se movimentando, não aceitando a marcação - disse o atacante no intervalo, antes de receber um abraço do goleiro Júlio César, o mais eufórico.
Kleber e Valdivia são expulsos
Logo no início do segundo tempo, a seleção brasileira ficou com um jogador a menos: Kleber recebeu o segundo cartão amarelo. A desvantagem não demorou muito tempo. Aos 17 minutos, Valdivia acertou um carrinho na canela de Luis Fabiano e foi expulso. Em seguida, ouviu o seu nome gritado pela torcida brasileira - que levou cerca de 3 mil pessoas ao estádio.
- Eiro, eiro, eiro, Valdivia é brasileiro - provocaram.
Agência/Reuters
Júlio César, o mais eufórico na seleção, vibra muito com a vitória sobre o Chile
Foi o Brasil que soube aproveitar melhor a ausência de dois jogadores em campo. Com o lateral Juan no lugar de Ronaldinho Gaúcho, o time esteve mais perto do terceiro gol do que o Chile do primeiro - e sempre com Luis Fabiano.
Aos 21 minutos, ele recebeu passe de Diego - que fez uma de suas melhores partidas pela seleção - mas tocou mal na saída de Bravo. Três minutos depois, em outro contra-ataque, voltou a ficar cara a cara com o goleiro, mas chutou em cima dele.
O gol saiu aos 37 minutos, num lance em que Luis Fabiano mostrou sua garra habitual. Após receber passe de Maicon, que no segundo tempo foi mais ao ataque, ele lutou pela bola e tocou entre as pernas de Bravo. Foi o seu quarto gol sobre os chilenos.
Com 3 a 0 para o Brasil, os torcedores começaram a deixar o estádio. E a seleção pôde comemorar a sua primeira vitória fora de casa, depois de empatar com Colômbia (0 a 0) e Peru (1 a 1) e perder para o Paraguai (2 a 0).
O Brasil ainda não havia vencido fora de casa nas Eliminatórias para a Copa de 2010 e não marcara um gol sequer nos dois jogos anteriores. Contra o Chile, que vem se tornando um grande freguês, acabaram os dois jejuns. E em grande estilo. A seleção venceu por 3 a 0 no estádio Nacional, com gols de Luis Fabiano (dois) e Robinho. Ronaldinho Gaúcho ainda perdeu um pênalti no primeiro tempo.
A seleção subiu do sexto para o segundo lugar, à frente da Argentina. Os dois países têm 12 pontos, mas o saldo de gols do Brasil é melhor (sete contra seis). A subida na tabela de classificação alivia a pressão sobre o técnico Dunga, que vinha sendo muito criticado.
Este foi o quarto jogo da equipe comandada por Dunga contra o Chile. E ela venceu os quatro, marcando 16 gols e sofrendo apenas um. Na quarta-feira, o adversário nas Eliminatórias será a Bolívia, no Rio de Janeiro, no Engenhão, às 21h50m. Kleber, expulso em Santiago, e Gilberto Silva, que recebeu o segundo cartão amarelo no torneio, serão os desfalques.
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Chile vai ao ataque e dá liberdade ao Brasil
A seleção chilena começou o jogo mostrando que não seria ofensiva apenas no papel, com um esquema 3-4-3. Foi para cima do Brasil, sempre usando as pontas. Os habilidosos Aléxis Sánchez e Matías Fernández demonstravam confiança: o primeiro engatou uma seqüência de pedaladas para cima de Luisão pela direita, e o segundo arriscou um cruzamento de letra pela esquerda.
Agência/EFE
Luis Fabiano, Robinho e Ronaldinho Gaúcho fazem roda de samba depois do primeiro gol
No entanto, ao se lançar para o ataque, o Chile dava uma liberdade que a seleção brasileira raramente vê. Quem recebia a marcação de perto era Luis Fabiano, que atuava mais à frente. Ainda assim, incomodava os donos da casa. Aos nove minutos, ele deu um toque de calcanhar para Robinho, que driblou um adversário mas chutou fraco, para fácil defesa de Bravo.
Luis Fabiano voltaria a incomodar no lance do primeiro gol, ao sofrer falta na intermediária. Ronaldinho Gaúcho cobrou em direção à área, e o próprio atacante do Sevilla desviou de cabeça, aos 20 minutos. Logo antes, o árbitro dera uma esfriada na pressão chilena, ao dar um cartão amarelo para o jogador errado (Luisão, em vez de Kleber) e consultar o bandeirinha e depois o quarto árbitro para corrigir o equívoco.
Ronaldinho Gaúcho desperdiça pênalti
O Brasil marcava em cima e com isso conseguia muitos desarmes. Num deles, Robinho roubou a bola no meio-campo, mas perdeu ótima chance de contra-ataque, que terminou com Ronaldinho impedido. O Chile só assustou de verdade no primeiro tempo em um lance, com Suazo chutando por cima ao ficar cara a cara com Júlio César. Preocupado com a pouca objetividade de seu time, o técnico Marcelo Bielsa fez uma substituição ainda no primeiro tempo, trocando Droguett por Valdivia.
Agência/Reuters
Robinho chuta longe do alcance de Bravo
O ex-palmeirense ainda aquecia na lateral, quando o Brasil teve um pênalti a seu favor. Diego foi rápido em uma dividida e recebeu falta de Estrada. Na cobrança, faltou a Ronaldinho o capricho que tivera na cobrança de falta do primeiro gol: Bravo defendeu, aos 36 minutos.
A seleção passou a atacar menos, mas chegou ao segundo gol. Luis Fabiano conseguiu dominar uma bola chutada da defesa por Lúcio e fez o passe para Robinho, que concluiu com precisão. Foi o seu sétimo gol em cinco partidas contra os chilenos.
- Sempre me saio bem contra o Chile. O time está tocando mais a bola e se movimentando, não aceitando a marcação - disse o atacante no intervalo, antes de receber um abraço do goleiro Júlio César, o mais eufórico.
Kleber e Valdivia são expulsos
Logo no início do segundo tempo, a seleção brasileira ficou com um jogador a menos: Kleber recebeu o segundo cartão amarelo. A desvantagem não demorou muito tempo. Aos 17 minutos, Valdivia acertou um carrinho na canela de Luis Fabiano e foi expulso. Em seguida, ouviu o seu nome gritado pela torcida brasileira - que levou cerca de 3 mil pessoas ao estádio.
- Eiro, eiro, eiro, Valdivia é brasileiro - provocaram.
Agência/Reuters
Júlio César, o mais eufórico na seleção, vibra muito com a vitória sobre o Chile
Foi o Brasil que soube aproveitar melhor a ausência de dois jogadores em campo. Com o lateral Juan no lugar de Ronaldinho Gaúcho, o time esteve mais perto do terceiro gol do que o Chile do primeiro - e sempre com Luis Fabiano.
Aos 21 minutos, ele recebeu passe de Diego - que fez uma de suas melhores partidas pela seleção - mas tocou mal na saída de Bravo. Três minutos depois, em outro contra-ataque, voltou a ficar cara a cara com o goleiro, mas chutou em cima dele.
O gol saiu aos 37 minutos, num lance em que Luis Fabiano mostrou sua garra habitual. Após receber passe de Maicon, que no segundo tempo foi mais ao ataque, ele lutou pela bola e tocou entre as pernas de Bravo. Foi o seu quarto gol sobre os chilenos.
Com 3 a 0 para o Brasil, os torcedores começaram a deixar o estádio. E a seleção pôde comemorar a sua primeira vitória fora de casa, depois de empatar com Colômbia (0 a 0) e Peru (1 a 1) e perder para o Paraguai (2 a 0).
FONTE: GLOBO