Um ano depois, Carlos Henrique Corrêa diz que cúpula tricolor foi omissa e conta para onde foi maioria das entradas: dirigentes, conselheiros, amigos...
Ao ver o Cruzeiro na final da Libertadores, o torcedor do Fluminense tenta apagar da memória sua mais doída derrota em quase 107 anos de história, contra a LDU, um ano atrás. Ao mesmo tempo, não deixa ficar no passado o vexame da venda antecipada, que acabou conhecido como “Farra dos ingressos”, realizando protestos – um tímido na porta das Laranjeiras, outro encorpado na internet. O superindentente geral do clube, Carlos Henrique Corrêa, também não esquece o que aconteceu. Ou, melhor seria dizer, o ocorrido não o esquece.
Ao ver o Cruzeiro na final da Libertadores, o torcedor do Fluminense tenta apagar da memória sua mais doída derrota em quase 107 anos de história, contra a LDU, um ano atrás. Ao mesmo tempo, não deixa ficar no passado o vexame da venda antecipada, que acabou conhecido como “Farra dos ingressos”, realizando protestos – um tímido na porta das Laranjeiras, outro encorpado na internet. O superindentente geral do clube, Carlos Henrique Corrêa, também não esquece o que aconteceu. Ou, melhor seria dizer, o ocorrido não o esquece.
Corrêa virou o grande vilão do desastre, que culminou com policiais agredindo tricolores com cassetetes e gás de pimenta em quase todos os pontos de venda no Rio, e milhares de pessoas voltando para casa sem a entrada para a decisão. Responsável pela distribuição de ingressos dentro do Fluminense naquele jogo, o dirigente conta que o presidente Roberto Horcades e toda a diretoria decidiram privilegiar sócios e conselheiros, inflando cada vez mais a cota interna do clube. E a cúpula manteve o pé firme mesmo ao ver que uma “tragédia anunciada”, como ele define, estava a caminho. Mas na hora de dividir a culpa...
- Minha preocupação é dar nome aos bois e que cada um assuma suas responsabilidades. Quando acabaram os ingressos, eu fui falar com a imprensa. E este foi meu grande erro. Quem dá a notícia ruim se transforma no pai da criança feia – diz, em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM. – Foi conveniente para todos no Fluminense.
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- Minha preocupação é dar nome aos bois e que cada um assuma suas responsabilidades. Quando acabaram os ingressos, eu fui falar com a imprensa. E este foi meu grande erro. Quem dá a notícia ruim se transforma no pai da criança feia – diz, em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM. – Foi conveniente para todos no Fluminense.
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fonte: globo