Com uma defesa eficiente e o talento de Romário no ataque, seleção superou obstáculos em 94 e recolocou o país no topo do futebol mundial
O ano de 1994 não se apresentava como um dos mais felizes para o país. Até a metade do ano, os brasileiros ainda sofriam os efeitos perversos da alta inflação e o choque pela morte do principal ídolo esportivo do país: o piloto Ayrton Senna, vítima de acidente fatal no GP de San Marino em 1º de maio. Mas a panorama mudou em julho. Ao lado da queda significativa do índice inflacionário com o Plano Real, o país mudou seu astral com a concretização de um sonho coletivo tão desejado e adiado sucessivamente desde 1974.
O ano de 1994 não se apresentava como um dos mais felizes para o país. Até a metade do ano, os brasileiros ainda sofriam os efeitos perversos da alta inflação e o choque pela morte do principal ídolo esportivo do país: o piloto Ayrton Senna, vítima de acidente fatal no GP de San Marino em 1º de maio. Mas a panorama mudou em julho. Ao lado da queda significativa do índice inflacionário com o Plano Real, o país mudou seu astral com a concretização de um sonho coletivo tão desejado e adiado sucessivamente desde 1974.
Em 17 de julho de 1994, 24 anos depois da festa pelo título de 70, o Brasil passou a ser, de fato e de direito, o país do futebol com a vitória sobre a Itália na final da Copa do Mundo disputada nos Estados Unidos.
GALERIA DE FOTOS: clique aqui e veja as imagens da campanha brasileira na Copa
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O caminho até a comemoração dos brasileiros no estádio Rose Bowl e espalhados por todo o mundo não foi tranquilo. Comandada por Carlos Alberto Parreira, com o apoio de Zagallo, a seleção sofreu nas Eliminatórias. Pela primeira vez, o time foi derrotado na competição - 2 a 0 para a Bolívia, na altitude de La Paz - e se viu realmente ameaçado de não disputar o Mundial.
Após conquistar cinco pontos nos quatro primeiros jogos (disputados fora de casa), a equipe reagiu em território brasileiro, vencendo Equador (2 a 0), goleando Bolívia (6 a 0) e Venezuela (4 a 0) e superando o Uruguai no jogo decisivo. Uma derrota no Maracanã tiraria o Brasil do Mundial nos EUA.
Mas com uma atuação histórica de Romário - até então afastado do time e convocado para o jogo somente pelo fato de Muller não poder atuar -, o Brasil ganhou por 2 a 0 e assegurou o passaporte para a Copa.
FONTE: GLOBO