Conturbada saída do treinador ainda causa polêmica nas Laranjeiras
Em recente entrevista, Muricy Ramalho disse que deixou o Fluminense porque o presidente Peter Siemsen não queria mais contar com ele. Segundo o técnico, hoje no Santos, o dirigente não fez força para que ficasse, o que gerou uma resposta de Peter nesta terça-feira. Em entrevista à 'Rádio Globo', o mandatário tricolor acusou Muricy de 'distorcer os fatos' e de criar várias versões para a mesma história.
- Ele não pode expor o Fluminense desta maneira. Sempre concordei com ele que a estrutura era precária. O problema é que eu tinha um interlocutor (Alcides Antunes, vice de futebol que foi demitido) que não me passava o que acontecia. Tudo que me pediram eu dei, principalmente aumento de salário para jogador. Nunca tive nenhuma desavença com ele. Isso não é maneira de agir. Essa deve ser a quinta ou sexta versão dele sobre a história. Ele não pode distorcer fatos - disse Peter, para em seguida garantir que o treinador saiu porque tinha proposta do Santos.
- Muriry é uma pessoa que lamento. Quer justificar o injustificável. Todo mundo sabe a verdade. O presidente do Santos já tinha me ligado uma semana antes. Ele saiu porque tinha a proposta. Ele queria um bode expiatório para sair com uma boa imagem, por isso me atacou e ao clube. Isso não foi legal. Mas o projeto que deu certo em 2010 não emplacou este ano. Aí bastou a proposta do Santos para ele sair.
O presidente do Tricolor aproveitou para minimizar o adiamento da partida contra o Santos a pedido do clube paulista.
- Eu entendo o Santos lutar pelos direitos dele. Atrapalha a nossa programação, mas também não é uma coisa de outro mundo - finalizou.
fonte: globo