Após sua mulher negar os rumores, desta vez é o próprio levantador Ricardinho que rejeita a possibilidade de trocar a seleção brasileira masculina de vôlei pela Itália. Quebrando um silêncio de pouco mais de quatro meses, o atleta do Modena, da Itália, falou com a colunista Cida Santos, do jornal “Folha de S. Paulo”, e se mostrou revoltado com os rumores de que poderia abrir mão da seleção brasileira. - Isso é uma mentira. Em nenhum momento passou pela minha cabeça trair o meu país. Nunca pensei em jogar pela seleção italiana. Para mim, sempre foi um orgulho muito grande defender a seleção brasileira. O que vem motivando Ricardinho a pedir a cidadania italiana é uma nova regra que limitaria em três o número de estrangeiros por equipe e que pode ser posta em prática pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) em breve. O Modena já conta com cinco brasileiros (Ricardinho, Sidão, André Heller, André Nascimento e Murilo) e o levantador, que tem contrato com o clube até 2012, é um dos que pode tirar a cidadania italiana com mais facilidade, através da sua esposa, Fabiane. Ricardinho lembra que o atacante Giba também tem passaporte italiano e nem por isso deixou de jogar pelo Brasil. Sobre sua volta à seleção brasileira, Ricardinho é lacônico. - Eu não tenho o que falar. Eu fui cortado.