Ex-jogadores prestigiam cerimônia de lançamento. Associação pretende arrecadar um total de R$ 6 mi para dividir entre campeões de 58, 62 e 70
Uma reunião de grandes amigos, recheada de saudade. Assim foi o lançamento das réplicas das camisas da seleção brasileira, que os jogadores usaram nas vitoriosas Copas de 58, 62 e 70. O evento, realizado nesta quarta-feira no Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu, reuniu muitas gerações de craques que levantaram a taça de campeão do mundo pelo Brasil.
Segundo o presidente da Associação dos Campeões Mundiais, Marcelo Izar Neves, a intenção não é simplesmente destinar a verba que for arrecadada (a previsão é de R$ 6 milhões) aos ex-jogadores. Mas sim reconhecê-los e agradecê-los pelas conquistas.
Zito, Pepe e Carlos Alberto exibem as réplicas de suas camisas
- Essa iniciativa não é para ajudá-los financeiramente, mas para reconhecê-los. Quando nós íamos para fora do país percebíamos que eram tratados como heróis e aqui estavam esquecidos. Como é que pode no Brasil os próprios campeões não serem reconhecidos?
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Uma reunião de grandes amigos, recheada de saudade. Assim foi o lançamento das réplicas das camisas da seleção brasileira, que os jogadores usaram nas vitoriosas Copas de 58, 62 e 70. O evento, realizado nesta quarta-feira no Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu, reuniu muitas gerações de craques que levantaram a taça de campeão do mundo pelo Brasil.
Segundo o presidente da Associação dos Campeões Mundiais, Marcelo Izar Neves, a intenção não é simplesmente destinar a verba que for arrecadada (a previsão é de R$ 6 milhões) aos ex-jogadores. Mas sim reconhecê-los e agradecê-los pelas conquistas.
Zito, Pepe e Carlos Alberto exibem as réplicas de suas camisas
- Essa iniciativa não é para ajudá-los financeiramente, mas para reconhecê-los. Quando nós íamos para fora do país percebíamos que eram tratados como heróis e aqui estavam esquecidos. Como é que pode no Brasil os próprios campeões não serem reconhecidos?
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Marcelo, que é filho do ex-goleiro da seleção em 58 e 62, Gylmar dos Santos Neves, explicou que ainda pretende reproduzir os uniformes de 94 e 2002. Porém, necessita da liberação da CBF para poder lançá-los. Ele comentou que o primeiro lote das réplicas será destinado aos colecionadores e aos ex-atletas. - Estamos tentando a aprovação da CBF para fazer as réplicas das camisas usadas em 94 e 2002, pois esses jogadores também merecem. Esse primeiro lote será apenas para colecionadores. Mas estamos com outro projeto para que outras consigam adquirir essa recordação.
Caso sejam vendidas todas as camisas do primeiro lote (cerca de 200), a verba pode chegar até R$ 6 milhões. O valor será dividido igualmente entre todos os associados (56 ex-jogadores). O preço da camisa é de R$ 1.050.
Zito, Pepe e Carlos Alberto Torres mostram as camisas
Apesar de diversos campeões terem presenciado a cerimônia de apresentação das camisas, coube a três deles mostrar ao público as peças: Zito, Pepe e Carlos Alberto Torres.
- É muito emocionante porque é igualzinha à camisa que vestimos na Copa. Pegar na camisa, relembrar o último jogo na Suécia, isso é maravilhoso. É bom recebermos esta homenagem enquanto estamos vivos - disse Zito, campeão em 58 e 62, olhando para a réplica da sua camisa.
Paula Pereira Ab/GLOBOESPORTE.COM
Dadá Maravilha, campeão na Copa do Mundo de 1970, também esteve no evento
Pepe, também bicampeão em 58 e 62, ficou feliz pela iniciativa.
- Quero agradecer a lembrança. Sempre é muito bom receber um carinho deste. Estou muito feliz. Este projeto é fantástico. Vai funcionar como já está funcionando. Foi em 1958 que começou a época de ouro do futebol brasileiro.
Carlos Alberto Torres, por sua vez, lembrou que o futebol daquela época não rendia aos jogadores tanto dinheiro quanto no de hoje.
- Espero que agora, perto da Copa do Mundo de 2010, a gente consiga todos os nossos objetivos. Temos muitas promessas, mas ainda falta muita coisa. Isso é por esses jogadores que infelizmente jogaram em uma época errada. Hoje, estariam ganhando um dinheirão. Alguns dos bicampeões ou tri que estivessem jogando nos dias de hoje teriam dinheiro para ajudar todos os campeões. O carinho que as pessoas demonstram prova que teremos uma associação muito forte - declarou o capitão de 70.
MEMÓRIA E.C.: saiba mais sobre a iniciativa da Associação dos Campeões Mundiais e deixe o seu comentário no blog
fonte: globo