quarta-feira, 12 de março de 2014

Diretor de empresa de tapetes explica patrocínio à Lusa: 'Tem menos rejeição'

Tadeu Rodrigues, diretor comercial da Tabacow, foi o homem que tomou a decisão de patrocinar a Portuguesa - o contrato vai até dezembro deste ano. O executivo assegura que a parceria não teve nada a ver com o fato de a Lusa ter sido rebaixada no "tapetão" - gíria do futebol para decisões tomadas no tribunal -, mas o próprio clube tratou de provocar o Fluminense nas redes sociais. No caso, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que tirou quatro pontos da Portuguesa por causa da escalação irregular do meia Héverton, na última rodada o Brasileiro do ano passado - a Lusa deve entrar com ação na Justiça comum, contra a CBF, na semana que vem.
Tapete Portuguesa

Por telefone, Rodrigues falou ao blog sobre a parceria.


Por que a Portuguesa?
Nós somos clientes do doutor Orlando [Cordeiro de Barros, vice jurídico da Portuguesa]. A Tabacow passou por uma mudança de gestão em agosto do ano passado. Desde minha chegada, procurei novos meios de divulgação para a marca, e nosso departamento de marketing chegou à conclusão que o melhor meio era o esportivo. Fizemos uma pesquisa para saber qual é o clube paulista com menor rejeição entre as outras torcidas, e chegamos até a Portuguesa.


Quando essa decisão foi tomada?
As conversas começaram em setembro, outubro do ano passado, e foram concluídas agora no mês passado, em fevereiro.


O rebaixamento da Portuguesa num tribunal - algo que no futebol se chama de "tapetão" - teve influência nessa decisão?
(Risos). Não, não, na verdade nenhuma influência. Foi uma coincidência. Nada disso tinha acontecido, as negociações vinham desde outubro. Nós já somos clientes do doutor Orlando desde setembro.


O sr. viu a repercussão do anúncio do patrocínio nas redes sociais?
Vi. Meu celular está quente, não para de tocar.


Muita gente viu a ação como uma provocação ao Fluminense.
Não temos como saber a repercussão nas redes sociais. A repercussão às vezes é positiva, às vezes é negativa, nós não temos como cercear. Achamos que foi positiva.

FONTE: GLOBO