quinta-feira, 20 de março de 2014

R10 PERDE PÊNALTI, CONVERTE OUTRO, E GALO EMPATA COM O NACIONAL-PAR

Atlético-MG demonstra nervosismo, fica no 1 a 1 no Independência e desperdiça chance de abrir seis pontos de vantagem na liderança
Ronaldinho Gaúcho gol jogo Atlético-MG contra Nacional-PAR (Foto: Reuters)Depois de perder o primeiro penâlti, R10 converte a segunda cobrança (Foto: Reuters)
Nem parecia que o líder com folgas do Grupo 4 da Libertadores jogava em casa. Sem inspiração e muito nervoso, o Atlético-MG até saiu na frente no placar, em pênalti batido por Ronaldinho Gaúcho, que havia desperdiçado um seis minutos antes. Mas sofreu o empate ainda no primeiro tempo, em linda cobrança de falta de Riveros. O segundo tempo foi praticamente um desafio de ataque contra defesa, que levou a melhor ao segurar o 1 a 1 no Independência.
Apesar do tropeço, o Atlético-MG ainda vive situação tranquila na chave: tem oito pontos e está em primeiro lugar. O surpreendente Nacional-PAR mostrou que a disposição foi capaz de compensar a qualidade técnica inferior por duas vezes seguidas - os times haviam empatado por 2 a 2 no Paraguai, na semana passada. Isolou-se na vice-liderança com cinco pontos, um a mais do que Santa Fé e Zamora. Se tivesse vencido, o Galo abriria seis pontos de vantagem sobre seus três concorrentes.
Ronaldinho, que viu sua mãe, Miguelina, estrear como espectadora em estádios no ano, não teve um desempenho de destaque - assim como seus companheiros, faça-se justiça. Marcou seu primeiro gol nesta temporada e deu alguns bons passes longos. Ele destacou a retranca dos paraguaios e explicou o pênalti perdido:
- O cara (goleiro) me conhece bem, vinha me estudando há muito tempo e acabou defendendo. Bati forte no canto, e ele acertou.
Agora, o Atlético-MG volta suas atenções para o Campeonato Mineiro. No domingo, às 16h (de Brasília), começa a decidir uma vaga na final contra o América-MG, mais uma vez no Independência. Pela Libertadores, só volta a campo no dia 3 de abril, quando visita o Santa Fé, em Bogotá, na Colômbia.
FONTE: GLOBO