Volante revela que Andrey falou para Santos "tirar o pé" na etapa final, mas minimiza episódio e enaltece a seriedade do time, que goleou por 5 a 0 no Pacaembu
O Santos goleou o Botafogo por 5 a 0, no Pacaembu, e garantiu a classificação para a semifinal da Copa do Brasil. Durante a segunda etapa, o volante Renato foi abordado pelo goleiro Andrey, que, segundo o santista, teria pedido para o time praiano diminuir o ritmo. O camisa 8, porém, minimizou o episódio.
- Ele (Andrey) frisou que estava 5 a 0, falou para dar uma segurada. Isso é normal, porque conheço ele. Mas eu falei que estávamos sérios, ninguém estava brincando. Jogamos sério até o final. Ninguém quer perder, mas estávamos jogando sério - disse Renato.
O técnico Enderson Moreira, questionado sobre o assunto na entrevista coletiva depois do jogo, também destacou que o Santos teve respeito pelo Botafogo e, por isso, não mudou a postura ofensiva, mesmo com a vantagem.
- É evidente que nossa alegria faz parte da tristeza do outro lado. No futebol tem dessas coisas. Eu falo que o maior respeito que podemos ter com o adversário é fazer o melhor. É evidente que tem essa conversa em campo, mas nós não podemos segurar o ímpeto dos jogadores. Contra o Criciúma, tomamos gols de bola parada no começo do jogo, em desatenção nossa. Nós mesmos nos cobramos. Isso não pode acontecer. Mas não tivemos tempo para treinar, e isso prejudicou. Ontem (quarta), nós treinamos a bola parada e hoje (quinta) fomos perfeitos nisso. O importante é que a equipe não se abateu e mereceu a classificação.
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Quem também enalteceu a manutenção do ritmo adotado desde o início da partida como prova de respeito ao Botafogo foi o zagueiro Edu Dracena.
- Acho que tivemos respeito pelo Botafogo. Fizemos um grande jogo. Lutamos, a marcação começou já no ataque. Tivemos um ritmo bom, fizemos os gols que nós criamos.
Na semifinal da Copa do Brasil, o Santos encara o Cruzeiro. O Peixe volta a campo no domingo, às 16h, mas pelo Campeonato Brasileiro. O Alvinegro Praiano faz o clássico contra o Palmeiras, no Pacaembu.
*Bruno Giufrida colaborou sob supervisão de Lincoln Chaves
FONTE: GLOBO