quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Equi Gonzalez recebe camisa de Romerito e garante: ‘Vamos nos levantar’


Branco sugere que meia argentino vista o número 7 e jogador demonstra otimismo na luta contra o rebaixamento


Como se não bastasse a missão de agregar criatividade a uma equipe que vem sofrendo pela falta de gols no Brasileirão, Ezequiel Gonzalez ganhou de cara da diretoria do Fluminense uma responsabilidade: vestir a camisa 7 que foi do paraguaio Romerito, um dos maiores ídolos da história do clube.


A pedido de Branco, o meia argentino aceitou o desafio e tratou a situação com diplomacia: - Logicamente na Argentina conhecemos todos os jogadores sul-americanos que triunfaram. Espero defender bem a camisa que foi do Romerito.


Equi González, ainda fora de forma, corre contra o tempo para poder estrear pelo Fluminense
Destaque do Rosário Central na campanha que evitou o rebaixamento no último Campeonato Argentino, Equi, como é chamado em seu país, garantiu que em momento algum a situação delicada do Tricolor no Brasileirão colocou em dúvida sua vontade de jogar no Brasil.


Após inúmeras conversas com o coordenador de futebol, o jogador, de 29 anos, apostou em si próprio e na força da equipe para se tornar o herói de uma arrancada contra o rebaixamento.


- É um momento difícil, mas conversei com Branco nos últimos dias, ele me explicou o desafio, resolvi encarar e temos muitas chances de mudar essa situação. Confio no meu potencial e vou fazer o melhor para ajudar o Fluminense. Não entra na minha cabeça que não vamos reverter a situação. Estou convencido de que vamos nos levantar. Vou usar minha experiência e meu jogo para o bem da equipe. Sem jogar desde o dia 12 de julho, Equi Gonzalez ainda está fora de forma e não tem data para estrear com a camisa tricolor.



Conheça mais sobre Ezequiel Gonzalez em análise do repórter Ramiro Scandolo, do Diário Olé, da Argentina: "Ezequiel é um jogador talentoso, inteligente, condutor de equipes e que sempre vestiu a camisa 10 por onde passou. Na última temporada, foi um dos pilares da campanha que salvou o Rosário Central do rebaixamento para a segunda divisão. Com o objetivo alcançado, resolveu deixar o clube, assim como a maioria do elenco."


"O ponto mais alto de sua carreira aconteceu em 2002, quando defendeu o Boca, mas não obteve sucesso na missão de ser o sucessor de Riquelme. Equi não alcançou um status maior pelas alternâncias de seu jogo entre momentos brilhantes e outros desaparecido. Em comparação com Conca, teve muito mais sucesso no futebol argentino."



fonte: globo