Autor do gol que manteve Vasco na briga pelo Brasileiro, meia é o artilheiro da equipe e está entre os que mais atuaram na atual temporada
Bernardo é considerado o 12º jogador do Vasco. Mas quem olha seus números pode até achar que ele é titular da equipe. Autor do gol da vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, no último domingo – que manteve os cruz-maltinos com chances de conquistar o título do Campeonato Brasileiro –, o meia é o artilheiro do time na temporada. Além disso, só fica atrás de cinco companheiros no número de jogos disputados em 2011.
Com 18 gols marcados, Bernardo é o artilheiro do Vasco na temporada, à frente do trio ofensivo Diego Souza (16 gols), Élton (15) e Alecsandro (13). Além disso, disputou 54 das 73 partidas da equipe na temporada. Ele só fica atrás de Fernando Prass, Eder Luis, Romulo, Dedé e Fagner. No Campeonato Brasileiro, o meia entrou em campo 28 vezes e anotou seis gols.
Desde que chegou ao Vasco, Bernardo atuou os 90 minutos em apenas sete oportunidades, mas foi o suficiente para deixar seu nome marcado entre os grandes personagens da vitoriosa campanha da equipe em 2011. Depois do clássico contra o Fluminense, ele não escondeu a emoção por viver mais um dia de protagonismo vestindo a camisa cruz-maltina.
- Sempre sonhei passar por um momento como esse. Falei para o meu pai que ele iria acontecer - disse Bernardo, em entrevista à Rádio Globo ainda no gramado do Engenhão.
Ao mesmo tempo em que brilhou em campo, Bernardo, de 21 anos, viveu momentos conturbados, mostrando falta de controle emocional e de disciplina. No entanto, a postura do Vasco é, além de punir quando achar necessário, conversar para que a motivação em excesso tenha reflexos apenas positivos.
- Por ser jovem, o Bernardo mostra alternância de comportamento e de atuações em campo também. Conversamos sempre com os jogadores, e alguns, como ele, precisam de maior aproximação. É um atleta atrevido e impetuoso. Quando souber canalizar esse comportamento às vezes agressivo a seu favor, vai crescer muito, pois é um talento raro - analisou o técnico Cristóvão Borges.
fonte: globo