'É um pedaço da história que sai e vai embora', diz Paolo Rossi sobre jogador
Por GLOBOESPORTE.COMRoma
A morte de Sócrates às 4h30m da madrugada de domingo foi recebida com pesar por ex- companheiros e adversários do brasileiro na Itália. O ex-atacante italiano Paolo Rossi, carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 1982, e Dino Zoff seguiram o coro de lamentações ao falecimento, em entrevista à "Gazzetta dello Sport".
- Sócrates parecia um jogador de outra época, era um fora de série. No campo, mas especialmente fora dele. Tinha um ponto de vista fora do comum. Lamento muito por Sócrates e um pouco por nós. É um pedaço da história que sai, vai embora. Lembro do gol que ele marcou no Zoff para empatar o jogo, na Copa. Não era um jogador de muito dinamismo, mas tinha grande qualidade nos pés e, sobretudo, grande inteligência de jogo. Com o Zico e o Falcão, era o símbolo daquele Brasil, além de ser o capitão - disse Paolo Rossi.
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Capitão da Itália na Copa de 1982, Dino Zoff, goleiro de grande técnica e habilidade, considerado um dos melhores de sua posição até hoje, também falou sobre o falecimento do ex-jogador.
- É um grande pesar que Sócrates está morto, mesmo sendo jovem. Sem dúvida foi um grande jogador. Sócrates não fez grandes coisas na Itália, mas seguiu uma pessoa respeitável. De capitão para capitão, digo que ele permanecerá na história - afirmou
Revelado pelo Botafogo-SP, Sócrates se destacou no Corinthians e na Seleção Brasileira e atuou ainda por Flamengo e Santos. A única camisa do exterior que vestiu de forma oficial foi a camisa viola da Fiorentina, a qual defendeu na temporada 1984/1985. Companheiro de Sócrates no time italiano, o atacante Giancarlo Antognoni comentou sua relação com o "Doutor" e falou sobre a passagem do brasileiro pelo clube de Florença.
- A morte de Sócrates foi uma perda grave para o futebol. Era um homem excepcional, principalmente no caráter, muito respeitado nos vestiários. Ficou só um ano na Itália, pouco para se acostumarem com ele e para ele apresentar seu valor, Ele chegou ao país com 29 anos, com todas as dificuldades que poderia exercer um campeonato diferente, mas se adaptou. Teve um problema de ambientação, mas o valor do jogador não se discutia.Ele era diferente dos outros - concluiu Antognoni.
Sócrates faleceu em São Paulo, aos 57 anos de idade. O ex-jogador não resistiu a um choque séptico, conforme nota divulgada pelo hospital onde estava internado havia três dias.
fonte: globo
'É um pedaço da história que sai e vai embora', diz Paolo Rossi sobre jogador
A morte de Sócrates às 4h30m da madrugada de domingo foi recebida com pesar por ex- companheiros e adversários do brasileiro na Itália. O ex-atacante italiano Paolo Rossi, carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 1982, e Dino Zoff seguiram o coro de lamentações ao falecimento, em entrevista à "Gazzetta dello Sport".
- Sócrates parecia um jogador de outra época, era um fora de série. No campo, mas especialmente fora dele. Tinha um ponto de vista fora do comum. Lamento muito por Sócrates e um pouco por nós. É um pedaço da história que sai, vai embora. Lembro do gol que ele marcou no Zoff para empatar o jogo, na Copa. Não era um jogador de muito dinamismo, mas tinha grande qualidade nos pés e, sobretudo, grande inteligência de jogo. Com o Zico e o Falcão, era o símbolo daquele Brasil, além de ser o capitão - disse Paolo Rossi.
Capitão da Itália na Copa de 1982, Dino Zoff, goleiro de grande técnica e habilidade, considerado um dos melhores de sua posição até hoje, também falou sobre o falecimento do ex-jogador.
- É um grande pesar que Sócrates está morto, mesmo sendo jovem. Sem dúvida foi um grande jogador. Sócrates não fez grandes coisas na Itália, mas seguiu uma pessoa respeitável. De capitão para capitão, digo que ele permanecerá na história - afirmou
Revelado pelo Botafogo-SP, Sócrates se destacou no Corinthians e na Seleção Brasileira e atuou ainda por Flamengo e Santos. A única camisa do exterior que vestiu de forma oficial foi a camisa viola da Fiorentina, a qual defendeu na temporada 1984/1985. Companheiro de Sócrates no time italiano, o atacante Giancarlo Antognoni comentou sua relação com o "Doutor" e falou sobre a passagem do brasileiro pelo clube de Florença.
- A morte de Sócrates foi uma perda grave para o futebol. Era um homem excepcional, principalmente no caráter, muito respeitado nos vestiários. Ficou só um ano na Itália, pouco para se acostumarem com ele e para ele apresentar seu valor, Ele chegou ao país com 29 anos, com todas as dificuldades que poderia exercer um campeonato diferente, mas se adaptou. Teve um problema de ambientação, mas o valor do jogador não se discutia.Ele era diferente dos outros - concluiu Antognoni.
Sócrates faleceu em São Paulo, aos 57 anos de idade. O ex-jogador não resistiu a um choque séptico, conforme nota divulgada pelo hospital onde estava internado havia três dias.
fonte: globo