Marcelo Galvão está estudando o jeito do camisa 1 do Tricolor bater na bola e garante que estará preparado para evitar o recorde do são-paulino na 4ª
Marcelo Galvão é um goleiro de 29 anos, revelado pelo Mogi Mirim e que voltou ao futebol brasileiro após uma passagem de quatro anos pelo futebol português. Ele está na situação que nenhum companheiro de posição gostaria de estar. Afinal, na quarta-feira, na partida entre Treze e São Paulo, pela Copa do Brasil, o camisa 1 do time nordestino poderá ser o homem que tomou o centésimo gol de Rogério Ceni. Até agora, o capitão tricolor balançou as redes adversárias 98 vezes, sendo 55 em cobranças de falta e 43 em batidas de pênalti.
O goleiro da equipe paraibana está fazendo tudo que está a seu alcance para evitar o pior. Além do treinamento duro no dia a dia, ele recorreu à internet para estudar o jeito de o são-paulino bater na bola. E constatou: Rogério é duplamente perigoso.
Goleiro trocou a proteção da mão esquerda durante o treino da última segunda-feira. em Campina Grande
- Assim que acabou nossa partida no domingo, eu fui para casa e entrei no Globoesporte.com para ver o gol que ele marcou contra a Portuguesa. O Rogério tem um fator que complica demais para o goleiro adversário, pois ele bate tanto por cima da barreira como no canto do goleiro. O segredo é esperar a bola sair e apostar na minha reação rápida. Se você tenta adivinhar o que ele vai fazer, a chance do gol sair é maior, já que ele tem muita facilidade para mudar em cima da hora – afirmou.
Para o camisa 1, Rogério Ceni está entre os quatro maiores cobradores de falta da história do futebol brasileiro.
- Desde que eu comecei a jogar, posso dizer sem dúvida que ele está entre os quatro melhores. Os outros seriam Zico, Neto e Marcelinho Carioca. Estou me preparando demais para tudo que poderá acontecer. É claro que não quero que o centésimo gol saia justamente comigo. Ele podia esperar um pouco né? Deixa sair lá para frente – brincou.
O curioso é que Marcelo Galvão disputou quatro edições do Campeonato Paulista e nunca enfrentou o São Paulo e Rogério Ceni.
- É uma incrível coincidência. Nos anos que disputei o Paulistão, o Mogi nunca caiu no mesmo grupo do São Paulo. Já enfrentei Corinthians, Santos e Palmeiras. Será mais uma experiência para a minha carreira. Espero que tudo acabe bem e que possamos conquistar um bom resultado – concluiu.FONTE: GLOBO