Contra a Austrália, jogadora segurou a bola com as duas mãos na área, mas árbitra não deu pênalti. Técnico do Brasil se espanta com o absurdo
![Bruna de Guiné Equatorial com a mão na bola (Foto: AP) Bruna de Guiné Equatorial com a mão na bola (Foto: AP)](http://s.glbimg.com/es/ge/f/300x397/2011/07/03/bruna_guineequatorial_ap_60.jpg)
O momento em que Bruna segura a bola na área: árbitra não deu nem pênalti (Foto: AP)
O lance bizarro protagonizado pela zagueira de Guiné Equatorial no jogo contra a Austrália ainda gera polêmica no Mundial feminino. Com o jogo rolando normalmente, a jogadora africana Bruna segurou a bola na área e ficou passeando com ela por alguns segundos. A partida não tinha sido parada e mesmo assim a árbitra húngara Gyngyi Gaal não marcou o pênalti. Para o técnico de Guiné, o brasileiro Marcelo Frigério, a atleta alegou que tinha ouvido um apito. Mas ele tem outra percepção do que se passou.
- Quando a juíza não marcou pênalti eu olhei para o lado. Quando cheguei no hotel e vi o lance, me dei conta do que tinha acontecido. A Bruna me disse que ouviu um apito, mas eu acho que deu um branco nela – disse Marcelo.
BRASIL MUNDIAL FC: veja o lance bizarro da zagueira de Guiné, não marcado pela árbitra
Nesta segunda-feira, a juíza húngara se desculpou à Fifa por ter deixado a jogada continuar, mas não falou com a imprensa sobre o que aconteceu no lance. Mesmo assim, a árbitra ainda não foi escalada para nenhuma partida válida pela última fase de grupos.
Indignado, o técnico da Seleção Brasileira, Kleiton Lima, disse que foi o lance mais bizarro que ele já viu na Copa do Mundo, principalmente pelo lado da arbitragem.
- Na verdade parecia que tinham duas goleiras em campo. Mas o que mais me espantou foi que as juízas não fizeram nada. Tinham mais quatro além da que estava apitando o jogo e ninguém prestou atenção no lance - disse Kleiton Lima.
Já classificadas para as quartas de final da competição, o Brasil enfrenta a Guiné Equatorial nesta quarta-feira, pelo último jogo da primeira rodada, às 13h (de Brasília), com transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM. Para a zagueira Aline Pellegrino, o jogo vai ser difícil já que o time africano conta com oito jogadoras brasileiras e o técnico, também brasileiro, conhece bem a Seleção Brasileira.
- Não vai ser fácil, eles conhecem muito bem o nosso estilo de jogo. O Marcelo conhece cada uma aqui, como joga o que faz e o que não faz. Tem uma atacante lá que joga muito, além de ter um monte de jogadoras brasileiras – disse a capitã Aline.
fonte: globo