quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dedé quebra marca pessoal e avisa: 'Quero ficar até a Copa no Brasil'

Zagueiro, que tem contrato até 2014, chega ao décimo gol no ano, assume boa fase e diz que partida contra Universitario jamais sairá da sua cabeça

Por Fabio Leme
Rio de Janeiro




A partida contra o Universitario-PER não sairá da cabeça de Dedé tão cedo. Além de ter completado o centésimo jogo com a camisa do Vasco, ele foi um dos heróis da classificação da equipe para a semifinal da Copa Sul-Americana. Ao balançar a rede adversária em duas oportunidades na vitória por 5 a 2, o jogador chegou ao seu décimo gol no ano e brincou com o fato de ir aprimorando a fama de zagueiro-artilheiro.

- Foi um jogo memorável, que nunca mais vou esquecer, tanto pelo centésimo jogo quanto pelos dois gols. Eu não conseguia sair de dois gols por ano, ele (o número) não saía das minhas costas. Eu tentava, tentava e não saía. Nem sabia dessa marca de dez gols, mas vou fazer mais - garantiu o zagueiro, que só havia marcado dois gols em uma mesma partida quando jogava nas divisões de base do Volta Redonda.

Mesmo com sondagens de clubes europeus, Dedé garante querer ficar no Vasco até a Copa do Mundo no Brasil, assim como Neymar, que renovou seu contrato com o Santos nessa quarta-feira.

- Claro que quero ficar. Estou perto da minha família, feliz, a torcida demonstra carinho comigo, e o Vasco está correndo atrás de algo melhor para eu ficar. Quero ficar até a Copa do Mundo no Brasil - informou o zagueiro, que tem contrato até 31 de dezembro de 2014.

Claro que quero ficar. Estou perto da minha família, feliz, a torcida demonstra carinho comigo, e o Vasco está correndo atrás de algo melhor para eu ficar"
Dedé

Dedé chegou a brincar que, de tanto que amigos e familiares tentaram ligar para lhe dar os parabéns pela atuação contra o Universitario, seu celular parou de funcionar, deixando-o sem saber o que fazer.

- Foi tanta gente me ligando que deu até pau no celular. Apareceu um negócio escrito “reset”. Nunca vi isso - declarou, arrancando gargalhadas dos jornalistas.

A confiança durante o jogo era tamanha, que Dedé admitiu que qualquer tentativa sua daria trabalho ao adversário.

- Se eu chutasse do meio campo, daria bololô lá na frente - avaliou Dedé, de maneira descontraída.

O defensor vascaíno revelou o que pensou momentos antes de se lançar ao ataque na tentativa de ajudar seus companheiros a fazer os gols e reverter a desvantagem.

- Eu pensei em virar um jogador maluco, sair tocando a bola e procurar ajudar na frente. No início, como a equipe estava bem, não precisava ir lá, mas depois do empate deles, eu fui - contou o camisa quatro na Sul-Americana.