Tricolor quer mostrar que é grande também em competições internacionais
Thiago Silva volta ao time titular do Flu nesta quarta-feira, contra o Arsenal
O Fluminense está pronto para o jogo de quarta-feira, às 21h45m, no Maracanã, contra o Arsenal-ARG, campeão da Copa Sul-americana em 2007. Mas este "pronto" não significa apenas ter o time escalado. O clube quer mostrar que na sua galeria de troféus há lugar para um, inédito: a cobiçada Libertadores, já conquistada por dois de seus maiores rivais, Flamengo e Vasco.
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É hora de criar uma tradição
Há 23 anos, o Tricolor - que nunca foi longe na extinta Copa Conmebol nem na Sul-Americana - não disputava a Libertadores. Em 1985, não venceu uma partida sequer num grupo que tinha Vasco (que também não ganhou nenhuma), Argentinos Juniors, campeão daquela edição, e Ferrocarril-ARG.
Na primeira vez que disputou, em 1971, o time, que havia ganho a Taça de Prata em 1970 e o Carioca do ano anterior, liderava o grupo (com Palmeiras e os venezuelanos Deportivo Galicia e Deportivo Italia) com folgas, mas tirou as "sandálias da humildade" tão faladas por Nelson Rodrigues, perdeu no Maracanã para Deportivo Italia e Palmeiras, após ter vencido ambos fora de casa por 6 a 0 e 2 a 0, respectivamente, e deu adeus à competição.
- O Fluminense tem tradição em Libertadores? Não, não tem - admite Branco, coordenador de futebol do clube. - Mas vamos criar esta condição a partir de agora. A bem da verdade é que a Libertadores, embora charmosa, nos anos 70 e 80 não tinha o prestígio que tem hoje.
Os clubes brasileiros não davam tanta importância quanto dão agora. Cabe a nós, neste momento, mostrar a força do Fluminense - completa.
