sexta-feira, 7 de março de 2008

Pelé será garoto-propaganda da Copa de 2014


Principal ídolo do futebol brasileiro, o ex-jogador Pelé aceitou convite da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e deverá ser anunciado nas próximas semanas como garoto-propaganda da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.


O acordo foi feito hoje em um restaurante no Rio de Janeiro.



"Vamos fazer uma Copa do Mundo que servirá de exemplo para a Fifa e para o mundo. Será uma participação diferente, mas não menos importante. Tenho saúde e muita fé em Deus que posso dar uma grande contribuição para o sucesso do Mundial no nosso País", disse Pelé.


O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ainda não definiu a função que Pelé terá no Comitê Organizador, o que será feito em entrevista a ser marcada assim que o dirigente voltar da viagem que fará à Suíça.


Na segunda-feira, o presidente da CBF segue para Zurique, quando apresentará formalmente à Fifa os nomes de alguns integrantes do Comitê 2014, entre eles o de Pelé.


"Tenho certeza de que o nome dele será maravilhosamente recebido tanto pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, quanto pelo secretário-geral Jerome Walcke, que gostam muito do Pelé".


Mesmo sem a função escolhida, o Rei do Futebol deixou bem claro que está à disposição para promover a Copa de 2014 em vários países. "Quer dizer, presidente, que acabaram as minhas férias? São 32 países disputando a Copa, vou viajar muito mesmo", brincou Pelé.


O anúncio de Pelé como garoto-propaganda deve dar fim a polêmica iniciada no final de outubro passado, quando a candidatura do Brasil para o Mundial foi oficializada pela Fifa, em grande festa na sede da entidade, na Suíça.


O Rei do Futebol não compareceu ao evento e foi a grande ausência sentida na cerimônia, que contou com a presença do presidente Lula, de Dunga, técnico da Seleção Brasileira, Romário, herói na conquista do tetracampeonato mundial em 1994, além do escritor Paulo Coelho.


"Desde o início que eu estava certo da participação do Pelé. Não teria sentido a realização de uma Copa do Mundo no Brasil sem a sua presença, sem que de alguma forma a este grande evento o seu nome não estivesse associado", afirmou Teixeira, encerrando qualquer discussão sobre o assunto.