Português Jorge Mendes estaria passando informações ao Real, para que madridistas entrem na briga pelos jogadores e encareçam as transferências
José Mourinho: olhar atento às movimentações de transferências no mercado (Foto: Getty Images)
Os fins justificam os meios. Pelo menos, é o que parece para a diretoria do Real Madrid, de acordo com informações do jornal "Mundo Deportivo", da Catalunha. Segundo o diário, o empresário Jorge Mendes, que cuida das carreiras de José Mourinho e Cristiano Ronaldo, estaria sendo uma espécie de espião madridista no mercado. Mendes seria o responsável por ficar de olho nas contratações que o Barcelona quer fazer, para passar os nomes ao Real, que entraria na briga pelos jogadores, para dificultar o acerto com o atual campeão europeu.
Uma estratégia, no mínimo, polêmica e curiosa, e que parece ter algum fundo de verdade, já que, recentemente, dois alvos claros do Barcelona desde o fim da última temporada, Cesc Fabregas, do Arsenal, e Alexis Sánchez, do Udineses, passaram a ter seus nomes especulados também no clube da capital espanhola. A ideia do Real é simples: inflacionar os preços para que os rivais não consigam pagar o montante pedido pelos jogadores.
A notícia vem à tona justamente no dia em que o vice presidente financeiro do Barça explicou que o clube não tem muito dinheiro em caixa para gastar.
- Todos têm que fazer um esforço para ajustarmos as nossas contas. Temos cerca de 45 milhões de euros para gastar com contratações e, qualquer coisa acima disso, terá que ser discutida com a presidência e vista com cautela - afirmou Javier Faus.
Caso realmente só gaste € 45 milhões, o Barça terá que optar por quem contratar, já que somente Alexis Sánchez, por exemplo, teria o passe estipulado em € 30 milhões. Sánchez, aliás, segundo informações do jornal "Marca", de Madri, teria sido oferecido ao Real justamente por este valor. O Manchester United é outro de olho no jogador. Além disso, o Barcelona ainda estaria atrás de Giuseppe Rossi, do Villarreal, outro jogador cujo valor da contratação não é nada barato.
fonte: globo
