Sem o apoio do patrocinador, delegação composta por amadores não pode presentear torcedores com uniformes oficiais da seleção
Por Felippe Costa e Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
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Com valor técnico ínfimo se comparado às demais seleções que disputam a Copa das Confederações, o Taiti tornou-se uma espécie de folclore da competição. Por isso, sua camisa passou a ser um artigo procurado por torcedores durante a passagem da equipe por Belo Horizonte, e o fato começa a se repetir no Rio de Janeiro. No entanto, aos que procuram a peça “cult”, fica o aviso. Se nas lojas é impossível comprar, tampouco os jogadores poderão dar os uniformes de presente ao público. A delegação viajou para o Brasil com um estoque mínimo de peças.
Por se tratar de uma seleção composta por amadores, a fabricante Nike disponibilizou apenas o material básico para que a seleção disputasse a Copa das Confederações (cinco jogos de uniformes, sendo que três com a camisa vermelha e duas com a camisa branca). Assim, os jogadores podem trocar camisas com os adversários, mas não podem dá-las de presente aos torcedores.
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Formada por amadores, a seleção do Taiti enxerga o jogo contra a Espanha, nesta quinta-feira, um duelo contra seus ídolos. Por isso, os jogadores não escondem que, qualquer que seja o placar, haverá momentos de tietagem. E, pelo visto, é bom que haja camisas sobressalentes no estoque da delegação.
- Queremos trocar as camisas, sim. Estamos todos falando sobre isso. Eu, por ser capitão, tenho esse direito, não é? (risos). Gostaria de trocar com Xavi ou Iniesta - afirmou Nicolas Vallar, camisa 10 do Taiti.
Então, quem quiser uma lembrança dos jogadores do Taiti terá de se contentar com o tradicional colar de conchinhas.
fonte: globo