Após choro ao evitar rebaixamento do Capivariano no Paulistão, volante revela desejo de renovar vínculo por período curto antes de se aposentar de vez: "Estou aí"
Amaral espera defender o Capivariano ainda na Copa do Brasil (Foto: Reprodução EPTV)
Tristeza não combina com Amaral. As lágrimas ainda no gramado do Carlos Conalghi após evitar o rebaixamento do Capivariano no Campeonato Paulista rapidamente deram lugar ao sorriso no rosto quando ele falou sobre o futuro. Em tom de brincadeira, mas com (muita) ponta de verdade, o volante coloca como próxima e provavelmente última meta da carreira disputar a segunda fase da Copa do Brasil, quando o Leão terá pela frente o Botafogo, ainda sem data definida.
Aos 42 anos, Amaral sabe que a hora de parar - de fato - está próxima. O contrato com o Capivariano também está no fim: vence na próxima terça-feira (14 de abril). Uma renovação por um período curto com faz parte dos planos do veterano antes de sair de parar em definitivo.
O compromisso firmado era apenas para o estadual, mas como o Capivariano passou do Caxias e avançou à segunda fase, não custa nada prolongar a carreira mais um pouco.
- Tem a Copa do Brasil. Eu tinha parado. Me resgataram. Agora estou aí, à disposição do treinador - afirmou, lembrando que estava aposentado antes de fechar com o Capivariano por quatro meses.
Com passagens de sucesso por Palmeiras, Corinthians, Fiorentina, entre outros clubes de expressão, Amaral era um ex-jogador desde meados de 2013, quando teve uma rápida experiência pelo Poços de Caldas, até aceitar a oferta de defender o Capivariano para realizar o sonho de atuar na cidade natal.
A trajetória no Capivariano, até agora, foi curta, mas intensa. Amaral participou de apenas duas das 15 partidas do time no Paulistão. Depois de estrear no empate por 2 a 2 com o Mogi Mirim, pela quarta rodada, quando ficou em campo por 45 minutos, sofreu um estiramento muscular e ficou fora de combate por quase dois meses. O retorno aconteceu no duelo decisivo para a permanência do Capivariano na elite estadual.
Contra a Ponte Preta, vestiu a camisa 5 e a faixa de capitão, jogou o tempo todo e contribuiu para a vitória por 3 a 0 que salvou o Leão da queda. Agora, com o sentimento de dever cumprido e mais aliviado, quer curtir mais um pouco da alegria de jogar futebol. Pelo menos por mais duas vezes - os confrontos de ida e volta com o Botafogo.
fonte: globo