Imbróglio se dá por divergências relativas ao recebimento de um crédito que o Porto (POR) tem com o atacante. Falta de pagamento da Unimed também incomoda o jogador
Os problemas pessoais alegados por Walter, nesta quarta-feira, e que deixaram o atacante fora dos jogos no Fluminense, têm como pivô a relação rompida extraoficialmente com o empresário Théo Constantin. As rusgas, que tiveram início devido a questões financeiras, agravaram-se nos últimos dias.
O imbróglio começou em março e foi motivado por divergências relativas ao recebimento de um crédito que o atacante tem com o Porto (POR), clube detentor dos direitos federativos do jogador, no valor superior a um milhão de euros (R$ 3,4 milhões). Walter rompeu verbalmente com o agente e contratou os serviços da advogada Natashy Vainstok para tratar a questão.
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Théo, por sua vez, continua falando em nome do jogador tricolor respaldado pelo vínculo contratual assinado entre as partes e que ainda não foi rompido.
Em meio às rusgas com o empresário, Walter completou sete meses sem receber os direitos de imagem os quais eram custeados pela antiga patrocinadora do clube, a Unimed. Essa parte equivale a 70% dos R$ 250 mil embolsados pelo atacante e que deveriam ser pagos a empresa de Théo. Atualmente, Walter tem como salário apenas os 30% restantes pagos pelo Fluminense.
Fora do país, Théo cogitou enviar ao Rio de Janeiro o irmão, conhecido no meio por Tavinho, para falar com Walter. O jogador, entretanto, esteve sozinho nas Laranjeiras nesta quarta-feira, onde conversou com o vice de futebol, Mário Bittencourt, e revelou o problema.
Ficou decidido que o atacante não será relacionado para os próximos compromissos da equipe até que ele resolva as questões particulares.
FONTE: LANCE