segunda-feira, 20 de abril de 2015

Pacotão do dérbi: sangue, mordida, nervosismo e cumprimento no vácuo

Classificação do Palmeiras à final, nos pênaltis, é marcada por ousadia, narigada de zagueiro, irritação com arbitragem e brilho dos goleiros: tudo na presença de Guerrero

Por 
São Paulo

Que clássico! Corinthians e Palmeiras se enfrentaram na arena do Timão pela semifinal do Campeonato Paulista, uma partida com todos os ingredientes de uma decisão entre dois grandes clubes. A vitória do Verdão por 6 a 5 nos pênaltis após empate por 2 a 2 no tempo normal foi sofrida, mas retratou uma ousadia mostrada desde os primeiros minutos, quando Rafael Marques tentou encobrir o goleiro Cássio e recebeu um "não" como resposta.
O goleiro do Corinthians ainda brilharia no segundo tempo ao impedir gol de Dudu. Fernando Prass também brilhou. E o dérbi ainda viu cobrança de lateral para fora, um erro infantil da arbitragem, o sangue de Victor Ramos, o nervosismo de Mendoza, a mordida de Fagner, a presença de Guerrero e o novo lançamento de Valdivia: o cumprimento no vácuo.
Confira um resumo da partida:
AQUI NÃO!

Rafael Marques foi abusado. Em contra-ataque do Palmeiras, ele tentou encobrir o gigantesco Cássio do campo de defesa. O goleiro do Corinthians voltou tranquilamente para dentro da área, encaixou e fez sinal de negativo com a mão para o atacante adversário: aqui não!
OI?

Mendoza travou jogada do Palmeiras pelo lado esquerdo do ataque e jogou a bola pela lateral. Wellington bateu... pra fora? Sim. O zagueiro improvisado tentou lançar dentro da área, mas errou o cálculo em uma jogada rara e inusitada.
APRESSADINHO

O árbitro Thiago Duarte Peixoto ignorou que o volante Gabriel sairia em ótima condição de contra-ataque e marcou falta de Bruno Henrique em Dudu. Sem a vantagem, os palmeirenses reclamaram demais, do técnico Oswaldo de Oliveira aos jogadores.
NARIGADA

Victor Ramos disputou bola com Vagner Love e acabou cabeceando o cotovelo do atacante do Corinthians. Não houve agressão, mas o zagueiro palmeirense ficou com o rosto sangrando.
CALMA, MUCHACHO

Antes de fazer o gol, o colombiano Mendoza estava nervoso no primeiro tempo. Primeiro, se estranhou com Arouca, com pressa para bater o escanteio. Logo depois, com Gabriel. Os companheiros separaram rapidamente, antes que o clima esquentasse ainda mais.
fonte: globo