quinta-feira, 7 de maio de 2009

De Jardel a Maxi López, camisa 16 vira amuleto para tricolores


Diretoria do Grêmio faz paralelo entre dono da camiseta em 1995, ano do bi da Libertadores com Jardel, e 2009, com sucesso de Maxi López



Maxi López comemora um de seus dois gols na vitória do Grêmio sobre o San Martín
Para os gremistas, não é e jamais será apenas mais um número. O 16 é sinômino de alegria para os torcedores do Grêmio. A lembrança é automática: em 1995, com o número na camisa do artilheiro Jardel, o Tricolor foi bicampeão da Libertadores. Agora, o 16 pertence a Maxi López. E o argentino desandou a fazer gols. Detalhe: gols com o mesmo estilo do herói da década de 90. Maxi não ganhou a camisa 16 por acaso. A diretoria deu a ele o número de Jardel propositalmente, como superstição. - Sim, nós pensamos nisso. A referência ao Jardel é evidente. O Maxi é um jogador de área, aquele centroavante ortodoxo, que sabe se posicionar para fazer o gol. Era uma carência que tínhamos no elenco.


Quando escolhemos a numeração, lembramos das características semelhantes entre os jogadores – comentou o diretor de futebol do Grêmio, André Krieger. Nesta quarta-feira, contra o San Martín, em Lima, Maxi fez dois gols de cabeça na vitória de 3 a 1, repetindo a especialidade de Jardel nos anos 90. Ainda no gramado do estádio Alejandro Villanueva, o assessor de futebol do Tricolor, Luiz Onofre Meira, dava pulos de alegria e fazia a inevitável comparação.


- Essa 16 tem estrela! Essa 16 é bicampeã da América! Maxi López já manifestou que conhece a trajetória de Jardel no Grêmio e que espera repetir pelo menos parte dos feitos dele no clube gaúcho. O argentino já tem quatro gols na Libertadores de 2009.


fonte: globo