Convocado por Dunga e vendido para o futebol português, ele está fora do jogo de volta contra o São Paulo, pelas quartas da Libertadores
Ramires em entrevista após o treino desta terça
Durante quase 20 minutos, o volante Ramires ouviu a entrevista coletiva do colega Athirson, na sala da imprensa da Toca da Raposa II.
Ramires em entrevista após o treino desta terça
Durante quase 20 minutos, o volante Ramires ouviu a entrevista coletiva do colega Athirson, na sala da imprensa da Toca da Raposa II.
Calado, acompanhou o lateral-esquerdo o encher de elogios. Entre outros adjetivos, foi chamado de fenômeno e exibiu um sorriso discreto. O camisa 8 vive os últimos momentos com a camisa do Cruzeiro. Como foi vendido para o Benfica, de Portugal, o duelo contra o São Paulo, nesta quarta-feira, pelas quartas de final da Libertadores, pode marcar a despedida do jogador. Isso porque ele vai defender a seleção brasileira nos jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas eliminatórias, e na Copa das Confederações. Sendo assim, não disputa o jogo de volta, em 17 de junho, no Morumbi, e o primeiro da semifinal, caso a Raposa passe. Se a vaga não vier, terá sido o adeus. No entanto, ele nem pensa nisso.
- A única coisa que tenho na cabeça é a vontade de fazer um bom jogo. Se pensar que é o último, sou capaz de não jogar nada. Tenho a oportunidade de jogar um jogo ainda. Vou procurar ajudar os companheiros correndo, marcando e se possível fazendo gols. Vou procurar deixar tudo bem encaminhado para a partida de São Paulo. Este é o meu pensamento e de todos os companheiros – disse.
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O técnico Adilson Batista faz mistério sobre quem será o companheiro de Ramires no meio-campo. Como Wagner está machucado, o lateral-esquerdo Athirson pode ser improvisado no setor. A outra opção é a entrada do volante Henrique. Escalado, o jogador assegura que o entrosamento está garantido.
- Quando joguei com o Athirson, o Henrique também jogou. Não sei quem o Adilson vai colocar, mas ele treina várias situações. Nós sabemos como temos que jogar com um ou outro – afirmou.
Procurar vencer e não sofrer gols. Está frase está nas entrevistas de todos os jogadores celestes. Com Ramires não é diferente e ele espera aproveitar o fator campo.
- Sabemos que será difícil. O gol fora de casa conta muito. Temos que ter atenção para decidir fora. Estamos acostumados a jogar no Mineirão, faz tempo que não perdemos no estádio (desde 14 de setembro) e estamos bem entrosados. Campo e torcida a favor fazem a diferença, sem dúvida – destacou.
fonte: globo
