Time pulou da lanterna do Campeonato Brasileiro para a quarta colocação com 11 jogos sem perder
Uma onda azul toma conta do Campeonato Brasileiro. A surpreendente campanha do Avaí, hoje quarto colocado da competição, com 34 pontos, é exemplo e motivo de surpresa. A vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, no último domingo, na Ressacada, levou o time ao G-4.
Uma onda azul toma conta do Campeonato Brasileiro. A surpreendente campanha do Avaí, hoje quarto colocado da competição, com 34 pontos, é exemplo e motivo de surpresa. A vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, no último domingo, na Ressacada, levou o time ao G-4.
Mas não é só a boa colocação que faz o grupo acreditar no título. A sequência de 11 jogos sem perder é outro ingrediente para apimentar a disputa e os sonhos dos torcedores. É a maior arrancada da era dos pontos corridos.
- A gente tem que dar passos conforme a perna e não pensar lá na frente. Tem um monte de campeonato pela frente - afirmou o meia Marquinhos. Durante essa série invicta, são 72,7% de aproveitamento, com oito vitórias e três empates. O time saiu da lanterna da competição para assumir a quarta colocação. Escalou, ao todo, 16 posições. E mais: no período, assumiu a condição de maior pontuador, com 27, melhor ataque, 23 gols, e defesa menos vazada, com sete sofridos.
O retrospecto é animador se comparado ao dos campeões Santos (2004) e São Paulo (2008), que também precisaram de uma bela arrancada para levantar o caneco. Em 2004, o Peixe era 20º colocado (o campeonato tinha 24 times) até a oitava rodada. A partir daí, começou a arrancada rumo ao título com 25 vitórias, seis empates e sete derrotas durante este período. O aproveitamento foi de 70%.
Já no ano passado, o São Paulo foi responsável por uma arrancada incrível. Na 20ª rodada, o Tricolor Paulista era apenas o quinto colocado e, já com dois jogos do segundo turno, não brigava pelo título com Grêmio e Cruzeiro. Mas a sequência de 18 jogos sem perder garantiu o tricampeonato ao clube.
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- A gente tem que dar passos conforme a perna e não pensar lá na frente. Tem um monte de campeonato pela frente - afirmou o meia Marquinhos. Durante essa série invicta, são 72,7% de aproveitamento, com oito vitórias e três empates. O time saiu da lanterna da competição para assumir a quarta colocação. Escalou, ao todo, 16 posições. E mais: no período, assumiu a condição de maior pontuador, com 27, melhor ataque, 23 gols, e defesa menos vazada, com sete sofridos.
O retrospecto é animador se comparado ao dos campeões Santos (2004) e São Paulo (2008), que também precisaram de uma bela arrancada para levantar o caneco. Em 2004, o Peixe era 20º colocado (o campeonato tinha 24 times) até a oitava rodada. A partir daí, começou a arrancada rumo ao título com 25 vitórias, seis empates e sete derrotas durante este período. O aproveitamento foi de 70%.
Já no ano passado, o São Paulo foi responsável por uma arrancada incrível. Na 20ª rodada, o Tricolor Paulista era apenas o quinto colocado e, já com dois jogos do segundo turno, não brigava pelo título com Grêmio e Cruzeiro. Mas a sequência de 18 jogos sem perder garantiu o tricampeonato ao clube.
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Se o Avaí vai lutar pelo título, só o tempo dirá. No entanto, os números não mentem e dá para acreditar. O técnico Silas, responsável pelo bom trabalho da equipe, contou com a confiança dos dirigentes na fase mais complicada. Ele ressalta que não está surpreso com o bom momento.
- Não estou, não. O time vem crescendo. Acho que a surpresa é porque o Campeonato Catarinense não tem a mesma exigência, por exemplo, de um Campeonato Paulista, Gaúcho ou Carioca, que têm mais clubes grandes. O Santo André, que também subiu pela Série B, disputou o Paulista. Jogou contra Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos e Portuguesa.
A gente aqui não é assim. Os jogadores estão acostumados com a Série A. Por isso não é surpresa - afirmou, em entrevista ao "Redação SporTV".
Nas ruas, a alegria dos avaianos é notável, e o torcedor mais ilustre do time não poderia deixar por menos.
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- O papel do torcedor é o entusiasmo, a euforia. Tem que pensar em Libertadores e em título. Faz parte da energia que envolve o espetáculo - comentou o ex-tenista Gustavo Kuerten.
fonte: globo