sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Com Luxemburgo, Ganso tem liberdade total para criar jogadas


Treinador não quer ver o meia correndo atrás de volantes

Paulo Henrique festeja gol pelo Peixe. Para Luxa, essa é a missão do garoto
O meia Paulo Henrique Ganso, do Santos, é tratado como potencial craque pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. E, por isso, não tem tanta obrigação de voltar para marcar os volantes adversários. Esse assunto se tornou polêmico durante o período em que Vagner Mancini dirigiu o Peixe. O antecessor de Luxa queria a participação de todos os jogadores na marcação e o zagueiro Fabiano Eller, hoje no Internacional, chegou a cobrar especificamente os garotos Neymar e Paulo Henrique, dizendo que a defesa não deveria ser única culpada pelo alto número de gols que o Peixe vinha sofrendo e que faltava colaboração da garotada da frente.


Já o atual técnico diz que Paulo Henrique, como é muito técnico, precisa ter liberdade para criar jogadas. Ele quer que o garoto dê combate na saída de bola dos adversários, mas não aceita ver o meia voltando ao campo de defesa do Alvinegro acompanhando volantes adversários. Para deixar Ganso livre para criar, Luxa modificou o esquema da equipe, escalando três volantes (Rodrigo Mancha, Rodrigo Souto e Germano), que têm a missão de conter os adversários.



- O volante é que tem de se preocupar com o jogador criativo da outra equipe. É algo que eu fazia com o Alex (no Cruzeiro). Ele tinha total liberdade para usar o seu potencial. O Paulo Henrique é muito bom jogador e, sem dúvida, vai ser um craque. Para isso, tem de amadurecer e ter traquilidade para jogar - afirma o técnico.




fonte: globo