Goleiro é acusado de envolvimento no assassinato da ex-amante em Minas Gerais
Bruno está preso desde o dia 7 em Contagem (MG) (FOTO: Reuters)
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Acusado de ter participado do sequestro e assassinato da ex-amante Eliza Samúdio, o goleiro Bruno listou a própria jovem, desaparecida desde o início de junho, entre as testemunhas de defesa. As informações são do jornal "Folha de S. Paulo"
Além de Eliza, Bruno colocou como testemunhas os ex-companheiros de Flamengo, Vagner Love e Adriano, além do atual diretor-executivo de futebol do clube, Zico. Bruno está preso desde o dia 7 de julho no Presídio Nelson Hungria, em Contagem (MG).
VISITA DA AVÓ
O goleiro Bruno recebeu nesta terça-feira a visita da avó Stela Trigueiro de Souza, de 78 anos, na cela onde está o jogador, no Pavilhão de Triagem do presídio. O jogador chorou muito durante os 10 minutos que esteve com Stela e, ao ser perguntado se havia mandado matar a ex-amante Eliza Samúdio, negou.
Segundo o jornal "O Dia", Bruno recebeu uma autorização especial do secretário de Administração Penitenciária de Minas, Genilson Ribeiro Zeferino, para ver a avó. De acordo com as normas do presído, o goleiro só poderia receber visitas depois de 30 dias detido. A secretaria informou que a visita foi acompanhada por dois agentes penitenciários, uma assistente social e uma psicóloga.
MENOR DIZ QUE FOI COAGIDO, DIZ ADVOGADO
O menor J., de 17 anos, primo de Bruno, disse que foi coagido pela polícia do Rio de Janeiro e desmentiu o esquartejamento e que partes do corpo de Eliza tenham sido jogadas para os cães, segundo o advogado do menor, Eliézer Jônatas de Almeida.
Em acareação nesta terça-feira, o menor admitiu que Sérgio Rosa Salles, o Camelo, não participou da morte de Eliza Samudio e que mentiu quando falou que ela foi assassinada na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Neném. A informação é do jornal "O Dia".
