Treinador mais cotado é Carlos Bianchi, ex-Boca Juniors, mas ele tem relacionamento ruim com o presidente da AFA
A saída de Diego Armando Maradona do comando da seleção argentina, dado como certa por parte da imprensa esportiva do país após reunião nesta segunda-feira com o presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, fez crescerem as especulações sobre o nome de seu substituto. Um dos nomes que ganha mais força é o de Carlos Bianchi, um dos grandes nomes da história do Boca Juniors, e que já trabalhou em equipes como Roma, Paris Saint-Germain e Atlético de Madri. Pesa contra ele o fato de ter um relacionamento ruim com Grondona.
Entre os treinadores cotados também está Alejandro Sabella, atual técnico do Estudiantes de La Plata, clube pelo qual conquistou a Taça Libertadores de 2009. O ex-volante Diego Simeone, que disputou mais de cem partidas pela seleção, e que já treinou grandes clubes locais, como River Plate e San Lorenzo, é outro nome na lista de favoritos.
Sergio Batista, que comanda o time sub-20 do país e foi campeão olímpico de 2008, em Pequim, foi especulado, mas disse ao jornal La Nación que "se Diego (Maradona) está bem, deve seguir". Outro nome ventilado é o de Marcelo Bielsa, que, apesar do péssimo resultado na Copa do Mundo de 2002, quando comandava a seleção argentina que foi eliminada na primeira fase, ganhou força depois do bom trabalho nos últimos anos com a seleção do Chile.
Treinadores como Américo Gallego (que conquistou quatro campeonatos argentinos e recentemente deixou o comando do Independiente), Miguel Russo (que comandou o Boca Juniors no título da Libertadores de 2007) e Ramón Díaz (técnico do San Lorenzo) estão entre os nomes cogitados, mas, para a imprensa local, correm por fora.
fonte: globo