quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Lesões em seguida prejudicam Galo e ameaçam sonho do bi da Libertadores

Perda de peças importantes, na sequência, evidencia falta de qualidade das peças de reposição e coloca em risco classificação às oitavas de final do torneio continental

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Belo Horizonte
De sensação do país, ao sagrar-se campeão da Copa do Brasil de forma impressionante, passando pelo fato de ser considerado o time brasileiro mais bem preparado para a Libertadores deste ano, antes do início da competição, o Atlético-MG vive agora um verdadeiro drama. Com duas derrotas na Libertadores, para Colo-Colo e Atlas, o Galo é o lanterna do Grupo 1 e terá que ter aproveitamento praticamente perfeito para chegar às oitavas de final da competição. Muito disso se deve ao fato de Levir ter perdido peças importantíssimas:Marcos Rocha, Douglas Santos e Lucas Pratto, com o risco agora de não ter Leonardo Silva. Sem eles, o tão falado entrosamento do Atlético-MG foi por água abaixo e deu lugar a grandes incertezas para a temporada. Além de deixarem a desejar no quesito conjunto, os reservas imediatos se mostraram abaixo do esperado no rendimento tático e técnico, quando foram acionados. A equipe perdeu em intensidade ofensiva, compactação no meio-campo e consistência defensiva, sobretudo nas laterais.

O resultado? Derrotas para Colo-Colo e Atlas na Libertadores, além de revés para o América-MG, no Campeonato Mineiro. Situação bem diferente daquela desenhada no início do ano. O Galo deixou boa impressão no amistoso com o Shakhtar Donestk, da Ucrânia: vitória por 4 a 2. Nas duas partidas pelo Campeonato Mineiro, dois triunfos: 4 a 2 sobre o Tupi e 2 a 0 diante do Mamoré. 
 
A essa altura, o único desfalque era o lateral-esquerdo Douglas Santos, substituído por Pedro Botelho. Nitidamente em pior ritmo, o lateral já dava mostras do que estava por vir. E os problemas se intensificaram diante do Democrata GV, também pelo estadual, quando Marcos Rocha e Lucas Pratto se lesionaram e viraram desfalques para as duas primeiras rodadas da LibertadoresPatric entrou na direita, e  ganhou nova chance no ataque, lesionando-se em seguida. O lateral mostrou-se nervoso e sem confiança. O jogador até se apresentou para o jogo e mostrou personalidade, mas errou praticamente tudo aquilo que tentou.

No ataque, Jô foi peça praticamente nula em Santiago. Machucado desde então, deu lugar à terceira opção do treinador: André. Ele até que teve atuação digna contra o Atlas, mas bem longe daquilo que o torcedor espera de um jogador para o setor.
André em ação pelo Galo, na partida contra o Atlas-MEX (Foto: Bruno Cantini/Flickr do Atlético-MG)André mostrou vontade na partida contra o Atlas, o que não foi suficiente (Foto: Bruno Cantini/Flickr do Atlético-MG)FONTE: GLOBO