Centroavante do Cruzeiro foi um dos principais jogadores do time celeste, se movimentou muito, mas sentiu os efeitos da altitude de Sucre
Leandro Damião entrou motivado e saiu cansado. Muito cansado. Um pouco pelo ar rarefeito dos 2.800 metros de Sucre, mas muito pelo empenho e correria no empate com o Universitario Sucre, na estreia do Cruzeiro na Taça Libertadores. Antes do jogo, na hora de posar para foto oficial da partida, todos os jogadores apresentavam um semblante sisudo, sério. Com exceção do centroavante, único com um largo sorriso no rosto, fruto da boa fase, com quatro gols e quatro assistências nos quatro primeiros jogos da temporada. Damião era a esperança de gols do Cruzeiro, mas faltou fôlego e sobrou preciosismo ao atacante.
Com a camisa do Internacional, Damião já havia enfrentado a altitude na Libertadores de 2011. Foi contra o Strongest, a 3.250 metros. Mas cerca de meio quilômetro a menos não fez tanta diferença para o atacante, que fez uma autoavaliação de sua atuação.
FONTE: GLOBO