Três dos jogadores mais importantes da seleção ganharam apelidos
curiosos e têm carreira estabelecida fora do país
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Conhecidos como “os brasileiros da Ásia” pela habilidade com a bola nos pés, os jogadores iraquianos têm outras características que os aproximam do Brasil. Uma delas é a descontração: no aquecimento e em parte do treinamento é comum vê-los fazendo lançamentos certeiros nos
traseiros de companheiros desavisados. No treino de finalizações, matar e dar passes com as costas é uma das diversões do atacante Younis Mahmoud, o bem-humorado capitão da equipe e um dos destaques da seleção. Artilheiro três vezes no Qatar, autor do gol do título da Copa da Ásia de 2007 e melhor jogador do continente em 2006, ele é conhecido como “Matador” por sua presença na área em momentos decisivos. Aos 28 anos, Younis se diverte com o apelido ao descobrir a tradução para o português.
traseiros de companheiros desavisados. No treino de finalizações, matar e dar passes com as costas é uma das diversões do atacante Younis Mahmoud, o bem-humorado capitão da equipe e um dos destaques da seleção. Artilheiro três vezes no Qatar, autor do gol do título da Copa da Ásia de 2007 e melhor jogador do continente em 2006, ele é conhecido como “Matador” por sua presença na área em momentos decisivos. Aos 28 anos, Younis se diverte com o apelido ao descobrir a tradução para o português.
- Fica melhor ainda falando que eu sou o “Matador” (risos). Eu me inspiro muito no jeito do brasileiro jogar, são muitos anos que atuei ao lado de atletas com a qualidade de Juninho Pernambucano. Os treinadores e atacantes brasileiros têm muita qualidade. Sempre fui fã do Ronaldo (Fenômeno) e tenho orgulho de ter sido escolhido pela Federação Asiática para encontrar Pelé quando ele passou por aqui - comentou o falante atacante, que deixou este ano o Al Arabi para defender o Al Wakrah, também do Qatar.
'Maestro' já defendeu a seleção do Iraque 100 vezes
O fotógrafo iraquiano, Rahel Talabani, que acompanha a seleção, explicou que quase todos os jogadores ganharam apelidos, mas a maioria não tem tradução porque está relacionado a uma abreviação do nome árabe.
- É normal que eles se chamem por apelidos aqui, mas apenas três deles realmente fazem sentido em inglês e em outros idiomas. Além disso, são atletas que receberam os apelidos pelo desempenho fora do país - explicou.
É o caso do responsável por reger o time em campo, gesticular e organizar o jogo. O atleta que mais vezes vestiu a camisa da seleção iraquiana no grupo atual, o meia Nashat Akran, foi quem recebeu há alguns anos o apelido de “Maestro”. Prestes a completar 28 anos, ele não é o mais velho do grupo, mas já atuou 100 vezes pelo Iraque. Akran transferiu-se recentemente para o Lekwiya, atual campeão do Qatar e desde os 20 anos de idade atua fora de seu país.
'Poderoso Chefão' esnoba: 'Os goleiros adversários não gostam de mim'
Direto de um clássico do cinema surgiu o apelido do experiente atacante Emad Mohammed, que atua no Sepahan, do Irã. Ele é o “Poderoso Chefão”. Aos 29 anos e com 89 jogos pela seleção, ele diz que não sabe quando e como surgiu o apelido relacionado ao chefe da
máfia italiana. Mas basta acompanhar cinco minutos do treino para perceber que Emad é um dos jogadores mais respeitados no grupo junto com Nashat e Younis.
máfia italiana. Mas basta acompanhar cinco minutos do treino para perceber que Emad é um dos jogadores mais respeitados no grupo junto com Nashat e Younis.
- Só sei que os goleiros adversários não gostam de mim. Mas a verdade é que o fato de sair muito cedo para jogar fora acelera nosso amadurecimento. E eu tento passar isso aos jogadores e fazer muitos gols, que é o meu objetivo em campo. Agora queremos disputar a Copa do
Mundo - resumiu.
Mundo - resumiu.
O Iraque estreia nas eliminatórias para a Copa de 2014 nesta sexta-feira, às 11h (horário de Brasília), contra a Jordânia, no estádio Franso Hariri, em Erbil. Todos os 25 mil ingressos foram vendidos e a delegação jordaniana chegou nesta quinta-feira à cidade.
fonte: globo