quinta-feira, 4 de junho de 2009

Felipão dividido entre propostas do Uzbequistão e mundo árabe


Ex-técnico do Chelsea pode assumir seleção com desafio de ir à Copa do Mundo. Ex-clube de Zico também no páreo

Felipão está em dúvida sobre o futuro
Leonardo no Milan. Antonio Conte no Juventus. Armin Veh no Wolfsburg. O sucesso de Pep Guardiola em sua primeira temporada no Barcelona fez alguns dos principais clubes europeus apostarem na “prata da casa” em 2009/2010. Atento à movimentação do mercado no Velho Continente, Luiz Felipe Scolari está dividido entre duas propostas da Ásia: Uzbequistão (para assumir a seleção e o Bunyodkor, ex-clube de Zico) e uma seleção do mundo árabe, provavelmente a Arábia Saudita. As próximas rodadas das eliminatórias serão decisivas para a escolha de Felipão, que deixou o Chelsea em fevereiro. A intenção do brasileiro é assumir um país com chances de ir à próxima Copa do Mundo, na África do Sul.


O Uzbequistão está em quarto no grupo 1 da Ásia com apenas quatro pontos e vai enfrentar o Japão, segundo colocado com 11, no sábado, em casa. No grupo 2, a Arábia Saudita tem dez pontos, em terceiro, atrás de Coréia do Sul (11) e Coréia do Norte (10), e boas chances de ir ao Mundial de 2010.


A seleção saudita entra em campo na próxima quarta, contra a Coréia do Sul, fora. Apesar de poucas chances de estar na Copa, o projeto do Uzbequistão é ambicioso e Felipão seria o terceiro brasileiro a participar dele. Primeiro, Rivaldo foi contratado pelo Bunyodkor e virou a estrela do futebol do país. Em seguida, Zico passou pelo comando do time antes de ir para o CSKA, da Rússia. Com Scolari, o objetivo do milionário dono do clube, Isok Akbarov (empresário do ramo petrolífero), é levar a equipe ao Mundial de Clubes da Fifa. Para isso, tem que vencer a Liga dos Campeões da Ásia.


As propostas estão nas mãos de Felipão há alguns meses, mas o técnico estava esperando a confirmação de sondagens de clubes europeus. Juventus e Milan chegaram a conversar com o empresário do treinador, Jorge Mendes, mas a negociação não evoluiu. De olho nos rumos do mercado, o brasileiro pode acertar em breve sua volta à Ásia, onde já trabalhou no Kwait, Arábia e Japão.


fonte: globo