Grêmio fica alerta à falta de precisão nas conclusões. Jogos disputados na Libertadores poderiam ter sido vencidos com goleadas sobre os adversários
Houve um lance no segundo tempo do jogo contra o Boyacá Chicó que resumiu a especialidade do Grêmio no momento: perder gols feitos. No segundo tempo, Jonas mandou um chute da entrada da área, de frente para a meta adversária. O goleiro defendeu. No rebote, o atacante chutou de novo. A bola explodiu na trave. Novo rebote, desta vez com Jonas quase dentro do gol. E chute para fora. O pior é que não foi novidade. Na estreia do Grêmio na Libertadores, contra o Universidad de Chile, o time de Celso Roth perdeu um caminhão de gols. Em vez de golear o oponente, ficou no empate por 0 a 0.
Houve um lance no segundo tempo do jogo contra o Boyacá Chicó que resumiu a especialidade do Grêmio no momento: perder gols feitos. No segundo tempo, Jonas mandou um chute da entrada da área, de frente para a meta adversária. O goleiro defendeu. No rebote, o atacante chutou de novo. A bola explodiu na trave. Novo rebote, desta vez com Jonas quase dentro do gol. E chute para fora. O pior é que não foi novidade. Na estreia do Grêmio na Libertadores, contra o Universidad de Chile, o time de Celso Roth perdeu um caminhão de gols. Em vez de golear o oponente, ficou no empate por 0 a 0.
Contra o Boyacá, uma bola entrou, mas muitas outras poderiam ter seguido o mesmo rumo. Foram pelo menos dez chances desperdiçadas. A situação deixa o clube alerta. Dos jogadores à diretoria, é unânime o sentimento de que a constante perda de gols incomoda. - Temos sempre que procurar o companheiro melhor colocado. Já pecamos muito em casa, diante do nosso torcedor. Agora, deixamos de fazer quatro ou cinco gols - lamentou o meia Souza, autor do único gol na vitória de 1 a 0 sobre o Boyacá.
Técnico procura justificativas
O técnico Celso Roth também não escondeu a preocupação. - É incrível perder tanta situação de gol em um jogo em que precisávamos tanto da vitória - disse ele. Mas o treinador tem uma justificativa. Com os jogos por Libertadores e Campeonato Gaúcho, ele diz que não tem tempo para treinamentos. - Faz mais de 30 dias que o Grêmio não treina. Aí vocês vão dizer: "Como assim? Tá maluco?". Mas a gente não consegue treinar.
Técnico procura justificativas
O técnico Celso Roth também não escondeu a preocupação. - É incrível perder tanta situação de gol em um jogo em que precisávamos tanto da vitória - disse ele. Mas o treinador tem uma justificativa. Com os jogos por Libertadores e Campeonato Gaúcho, ele diz que não tem tempo para treinamentos. - Faz mais de 30 dias que o Grêmio não treina. Aí vocês vão dizer: "Como assim? Tá maluco?". Mas a gente não consegue treinar.
Não é que não treine, é que quando termina um jogo, temos que dar 24 horas de recuperação ao atleta. Como temos 33 jogadores, vamos ter 14 ou 15 para treinar, porque sempre tem alguns machucados. Nós não conseguimos treinar com todo mundo.
É um dado importante - analisou. Com ou sem tempo para treinar, é certo que a diretoria exigirá melhor rendimento ofensivo. - Não é possível. Numa situação dessas, podemos perder o jogo. Nos trabalhos da semana, haverá uma cobrança aos atacantes - disse o diretor de futebol do Grêmio, André Krieger.
fonte: globo