João Carlos, capitão do Genk, espera que passaporte abra espaço para ele em grandes clubes da Europa
Zagueiro João Carlos comemora título da Copa da Bélgica da temporada 2008/2009
Mais um brasileiro pode seguir os passos de nomes como Deco, Cacau, Liedson e Roger Guerreiro, e assim defender uma seleção de outro país. Trata-se do zagueiro João Carlos, ex-Vasco, atualmente no Genk, da Bélgica. O jogador de 27 anos conseguiu a cidadania belga esta semana e agora sonha jogar na seleção europeia, repetindo o feito de Oliveira, brasileiro que fez sucesso no futebol italiano nas décadas de 80 e 90. O atacante maranhense, inclusive, disputou a Copa de 1998 defendendo as cores da Bélgica.
- O pessoal lembra muito do caso do Oliveira, mas, como ainda não saiu nenhuma convocação, não fez nenhuma matéria. Meu objetivo é seguir os passos dele e do Igor de Camargo (brasileiro naturalizado belga que está no Standard de Liége), que já atua na seleção. Sonho ir a uma Copa. Nesta não vou, mas quem sabe não defenderei o país em 2014? - disse o jogador, lembrando que a Bélgica não tem mais chances de classificação no Grupo 5 das eliminatórias para o Mundial de 2010.
Zagueiro João Carlos comemora título da Copa da Bélgica da temporada 2008/2009
Mais um brasileiro pode seguir os passos de nomes como Deco, Cacau, Liedson e Roger Guerreiro, e assim defender uma seleção de outro país. Trata-se do zagueiro João Carlos, ex-Vasco, atualmente no Genk, da Bélgica. O jogador de 27 anos conseguiu a cidadania belga esta semana e agora sonha jogar na seleção europeia, repetindo o feito de Oliveira, brasileiro que fez sucesso no futebol italiano nas décadas de 80 e 90. O atacante maranhense, inclusive, disputou a Copa de 1998 defendendo as cores da Bélgica.
- O pessoal lembra muito do caso do Oliveira, mas, como ainda não saiu nenhuma convocação, não fez nenhuma matéria. Meu objetivo é seguir os passos dele e do Igor de Camargo (brasileiro naturalizado belga que está no Standard de Liége), que já atua na seleção. Sonho ir a uma Copa. Nesta não vou, mas quem sabe não defenderei o país em 2014? - disse o jogador, lembrando que a Bélgica não tem mais chances de classificação no Grupo 5 das eliminatórias para o Mundial de 2010.
Natural de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, João Carlos disse que recebeu o apoio da família e dos amigos, mas também lembrou que a briga por uma vaga na zaga belga vai ser dura. - Nesse setor temos ótimos nomes que atuam em grande clubes europeus, como Van Buyten (Bayern), Kompany (Manchester City) e Vermaleen (Arsenal). Por isso vou ter que me dedicar muito mais - ressaltou o defensor, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM. De olho no futebol inglês
João Carlos espera agora que o passaporte possa abrir novos horizontes e interesses de outros clubes de outros países. - Recentemente, o Wigan, da Inglaterra, por pouco me contratou. Fiquei na expectativa, mas o Genk não quis me vender, pois não tinha zagueiro para compor o elenco . Mas acho que com o passaporte a coisa vai andar.
João Carlos espera agora que o passaporte possa abrir novos horizontes e interesses de outros clubes de outros países. - Recentemente, o Wigan, da Inglaterra, por pouco me contratou. Fiquei na expectativa, mas o Genk não quis me vender, pois não tinha zagueiro para compor o elenco . Mas acho que com o passaporte a coisa vai andar.
Haverá um espaço maior. Hoje em dia, um estrangeiro com passaporte comunitário tem abertura em qualquer lugar, ainda mais brasileiros, que sempre têm a fama de serem bons jogadores e que podem ajudar. Estamos fazendo contatos, e acho que, com a convocação, teremos mais visibilidade - observou João Carlos.
divulgacao/divulgacao
João posa ao lado da esposa e dos filhos
Pai de Maria Eduarda, de cinco anos, e João Pedro, de um ano, ambos já cidadãos belgas, o zagueiro, que deixou o Vasco em 2002 para defender o CSKA Sofia-BUL, diz não ter problemas com os vários idiomas na Bélgica. - Falo muito bem francês e inglês, também entendo o holandês e o flamengo, que é a língua oficial da Bélgica, mas que nem é tão falada no meio do futebol. Eu me viro tão bem que sou capitão do time - contou.
João Carlos não pretende voltar ao Brasil tão cedo. - Se deixar, encerro minha carreira na Europa - completou.
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João posa ao lado da esposa e dos filhos
Pai de Maria Eduarda, de cinco anos, e João Pedro, de um ano, ambos já cidadãos belgas, o zagueiro, que deixou o Vasco em 2002 para defender o CSKA Sofia-BUL, diz não ter problemas com os vários idiomas na Bélgica. - Falo muito bem francês e inglês, também entendo o holandês e o flamengo, que é a língua oficial da Bélgica, mas que nem é tão falada no meio do futebol. Eu me viro tão bem que sou capitão do time - contou.
João Carlos não pretende voltar ao Brasil tão cedo. - Se deixar, encerro minha carreira na Europa - completou.
fonte: globo