Volante, que jogou sete dos últimos oito jogos do Cruzeiro, esteve afastado por três meses e meio - dezembro a março -, devido a uma lesão muscular
Consciente da força do adversário, Fabrício espera que o 'fator Mineirão' faça a diferença
Depois de três meses e meio de inatividade - de dezembro a março - por causa de uma lesão muscular, o volante Fabrício retornou ao Cruzeiro e já participou de sete das últimas oito partidas do clube. Nesta quinta, a Raposa terá uma de suas partidas mais importantes do ano diante do Nacional (URU), às 19h, no Mineirão, pelas oitavas de final da Taça Libertadores. Para Fabrício, a semana de preparação, e descanso, que o Cruzeiro teve poderá fazer a difernça nesta primeira parte do confronto.
- Não é a minha primeira Libertadores e venho jogando há um tempinho. Fico mais ansioso quando sinto que não estou preparado. Mas para este jogo a gente teve bastante tempo para treinar. Estamos já no oitavo período de treinamento. Então a ansiedade realmente é menor quando você está mais preparado - disse, em entrevista ao site oficial do clube.
O jogador do Cruzeiro mostra conhecimento ao falar do adversário uruguaio. Fabrício alerta para o bom momento vivido pelos comandados do técnico Eduardo Acevedo, que estão na quarta colocação do Torneo Clausura e ainda terminaram em primeiro no grupo 6 da Libertadores, com 12 pontos.
- O Nacional está jogando muito bem ultimamente, fazendo uma boa Libertadores e um bom Campeonato do Uruguai. De repente eles vêm jogar de igual para igual, mas acho difícil. Geralmente as equipes se retrancam contra a gente no Mineirão. Estamos preparados para os dois tipos de jogo.
O volante espera ainda que o Cruzeiro faça prevalecer o bom retrospecto quem tem na Libertadores. Porém, sabe também que o Nacional tem tradição no torneio continental, com três títulos conquistados (1971, 1980 e 1988), contra dois da Raposa (1976 e 1997).
- É uma competição diferenciada, internacional, que poucos no Brasil conseguem vencer. O Cruzeiro já fez isso duas vezes e nós estamos em busca do tricampeonato, coisa que só o São Paulo conseguiu no Brasil. É uma competição charmosa, tem um estímulo diferente. O torcedor sente isso, vocês da imprensa também, e principalmente nós jogadores - completou.