Sem vice de futebol, Rubro-Negro vê negociações adiantadas por jogadores voltarem à estaca zero
Kleber e Anderson Polga: alguns dos nomes adiantados pelo ex-vice de futebol, Marcos Braz (Crédito: Vipcomm e EFE)
O vácuo na cadeira de vice-presidente de futebol já começa a criar problemas para o futuro do Flamengo. Ao ser demitido, Marcos Braz deixou para trás várias negociações, algumas em estágio inicial e outras a pleno vapor. Agora, no entanto, tudo passa a ser uma incógnita no futebol do clube. Até mesmo quem estará no comando do carro-chefe rubro-negro.
Para a defesa, o nome de Anderson Polga, do Sporting (POR), já vinha sendo analisado com cuidado. No meio, a ideia era ter Belletti, do Chelsea, e Corrêa, atualmente no Atlético-MG. Na frente, Emerson, o Sheik, foi oferecido e as conversas continuavam, mas o atacante só chegaria se as saídas de Love e Adriano fossem mesmo confirmadas. Na cereja do bolo rubro-negro para o segundo semestre, o atacante Kléber, do Cruzeiro.
O acordo já estava sendo costurado e o Flamengo compraria um percentual dos direitos do atacante, cerca de 30%. Com isso, Kléber iria para a Gávea e o Cruzeiro lucraria em uma futura negociação. Nos bastidores, o Gladiador diz estar bem no Cruzeiro, mas veria uma ida para o Flamengo como um salto na carreira. Agora, sem Braz no comando, as negociações voltam à estaca zero.
Pior do que isso: Zé Roberto estava com os dois pés na Gávea. Já havia até um documento redigido bastando apenas ser assinado por Fla e Schalke 04. Mas o jogador deve ir para o Vasco. Sem saber com quem falar para dar prosseguimento às negociações, os empresários de Zé abriram contatos com outras frentes. O Vasco já havia sondado e desistido do jogador. Mas diante do silêncio encontrado na Gávea, voltou à luta.
– Não houve ainda uma reunião administrativa de passagem do cargo com a presidente. Talvez nesta sexta tomemos conhecimento disso. O entendimento até agora é superficial – disse o vice-presidente geral, Hélio Ferraz.
Ex-vice de futebol, Marcos Braz prefere um discurso cauteloso, mas lembrou que se for chamado poderá ajudar no que ficou pela Gávea.
– Quem tem de tocar essas contratações é quem está lá. Se entenderem que querem continuar o que está curso, é só me chamar que darei as explicações – disse Braz.
fonte: lance