quarta-feira, 27 de junho de 2012

Na volta de Nenê e estreia de Larry, Brasil vence 1º teste para Londres


Equipe de Rubén Magnano derrota Nova Zelândia com tranquilidade

Por João Gabriel Rodrigues e Nikolas Capp
Direto de São Carlos, SP
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Foi uma noite de retornos e estreias. Retorno de Nenê à seleção brasileira e a São Carlos, onde nasceu. Estreia de Larry Taylor, naturalizado, e que fez sua primeira partida pela equipe de Rubén Magnano. Foi também a noite de uma vitória tranquila. Na estreia do Super Four, torneio amistoso que serve de preparação para os Jogos de Londres, o Brasil levou a sério apenas o primeiro tempo da partida contra a Nova Zelândia. E foi o suficiente. Os rivais só despertaram a atenção da torcida ao dançar o tradicional Haka entrada em quadra. No fim, o Brasil venceu por 73 a 49 (33 a 16), no ginásio Milton Olaio Filho.
Nenê na partida de basquete do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Gaspar Nóbrega  / Inovafoto)Na volta à seleção e a São Carlos, onde nasceu, Nenê luta pela bola (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)
Na primeira partida rumo a Londres, o Brasil se destacou pela forte defesa e marcação sob pressão do primeiro tempo. Protagonistas da noite, Nenê e Larry foram discretos. O pivô cresceu na segunda parte do jogo e saiu de quadra com nove pontos e cinco rebotes . O armador foi banco de Raulzinho durante boa parte do tempo, mas teve bons lances enquanto jogou e fez quatro pontos. O maior destaque, porém, foi Marquinhos: fez 14 pontos.
O Brasil volta à quadra nesta quarta-feira, contra a Nigéria, às 21h30m, com transmissão ao vivo do SporTV. Nesta terça, os africanos perderam de virada para a Grécia por 88 a 76.
- Acho que o trabalho dos jogadores foi ótimo. Sabemos que estamos no início da preparação. Foi muito importante fazemos essas rotações, colocar todos para participar. Defensivamente, trabalhamos muito bem - disse o técnico Rubén Magnano.
Larry na partida de basquete do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Gaspar Nóbrega  / Inovafoto)
Larry teve atuação discreta na sua estreia pelo
Brasil (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)
O jogo
A seleção estava longe de estar completa. Com as ausências de Leandrinho, sem seguro, e Tiago Splitter e Marcelinho Huertas, poupados, Magnano montou o time com Raulzinho na armação e Anderson Varejão no banco. Mas nem deu tempo de ver como a equipe se portava. No primeiro quarto, apenas Augusto e Nezinho, que disputaram o Sul-Americano com o Brasil B, não entraram em quadra.
Mas, apesar das mudanças, não foi difícil notar um certo padrão. O maior destaque estava na defesa e na marcação sob pressão da saída de bola neozelandesa. É verdade que os rivais pouco ameaçavam, mas o Brasil começou bem. Estrela da noite, Nenê errou sua primeira jogada, uma bandeja dentro do garrafão. Pouco acionado, o pivô do Washington Wizards terminou o primeiro quarto com apenas dois pontos. Larry, outro estreante da noite, só ficou pouco mais de sete minutos em quadra. A seleção, porém, liderava com total tranquilidade: 19 a 9 no zerar do cronômetro.
O ritmo diminuiu no segundo quarto. Ainda em início de preparação para os Jogos de Londres, a equipe desacelerou o contra-ataque e afroxou a marcação. Mesmo assim, a Nova Zelândia pouco fez. E Magnano continuou fazendo suas mudanças. Apenas Augusto não levantou do banco, e o técnico viu o Brasil aumentar o número de erros. Só que os rivais facilitavam - e muito - a vida dos brasileiros.
Marquinhos na partida de basquete do Brasil contra a Nova Zelândia (Foto: Gaspar Nóbrega  / Inovafoto)Marquinhos foi o cestinha do Brasil contra a Nova Zelândia, com 14 pontos (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)fonte: globo