Sem atuações brilhantes, gol de Danilo garante vaga na decisão pela primeira vez na história em mais uma partida apática de Neymar & Cia
São 101 anos de idade. Um senhor vigoroso, de lembranças memoráveis, milhões de filhos, netos, bisnetos, amigos e fiéis seguidores. O "seo" Corinthians, a essa altura da vida, ainda consegue ter orgulho de dizer que fez algo pela primeira vez. E não é algo qualquer. É a tão sonhada final da Libertadores. O empate por 1 a 1 com o Santos, no Pacaembu, levou a equipe à decisão inédita. Agora faltam só dois jogos para o Timão conquistar seu título mais desejado.
A aposta de muitos que torciam contra era de que o Corinthians entraria em parafuso se sofresse um gol. Pois sofreu. E de Neymar, daquele que mais metia medo na torcida. Mas os 101 anos, enfim, pesaram a favor. Ninguém se assustou, ninguém ficou nervoso além da conta. Controlado, o Timão mudou de jogador, mudou de posutra, mudou o placar e mudou a expressão em milhares de pessoas no Pacaembu. O gol de Danilo fez a noite de 20 de junho de 2012 se tornar histórica. Talvez num dos jogos mais importantes da vida desse velho "senhor". E com a certeza de que dois mais importantes ainda estão por vir.
O Santos era o atual campeão, mas não atuou como campeão. Seus 100 anos recém-completados pareciam pesar. Não teve postura de pressionar, mesmo precisando de um gol durante quase toda a partida. O problema de Neymar não foi cansaço, mas sim disputar uma partida num ritmo muito abaixo dos rivais. Ritmo adotado pelos companheiros, apáticos.
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Nesta quinta-feira, o Boca Juniors (ARG) defenderá, em Santiago, a vantagem de 2 a 0 sobre a Universidad (CHI). Do confronto sairá o adversário do Corinthians na grande e histórica final. Entre o peso da camisa do Boca e a qualidade técnica da La U, os corintianos, por enquanto, só querem festejar.