sexta-feira, 28 de maio de 2010

Em crise com os pênaltis, Palmeiras pode apelar para Marcos

Goleiro que já bateu pênalti para o time no Paulista de 2001 não encontra resistência entre jogadores do Alviverde para voltar a cobrar


O Palmeiras prolongou na última quarta-feira o seu drama quando o assunto é cobrança de pênaltis. Depois de desperdiçar a sétima batida na nona oportunidade que teve – o são-paulino Rogério defendeu cobrança de Ewerthon, no Morumbi - , o Alviverde vê-se diante de um dilema na hora em que tiver de enfrentar mais uma vez a cena. A discussão é tanta que até o goleiro Marcos chegou a ser cotado como cobrador.

- Não há nenhum problema no Marcos bater porque será um jogador de qualidade. Não importa a posição do jogador. Ele pode ser goleiro, lateral, seja quem for. O importante é ter qualidade para cobrar – comentou o volante Márcio Araújo.

No clube há 17 anos, Marcos já teve o seu momento como bater de pênaltis no Palmeiras. No Paulista de 2001, o Alviverde empatou em 0 a 0 com a Inter de Limeira, no Palestra Itália, e pelo sistema de disputa, o jogo foi definido nas penalidades. O arqueiro converteu a sua batida com categoria: bola de um lado e goleiro do outro (veja no vídeo acima). No entanto, o atacante Tuta perdeu duas vezes e a disputa acabou 13 a 12 para o time do interior.

Apesar das cobranças desperdiçadas, não falta treino aos jogadores. Sempre depois das atividades do dia, Jorge Parraga fica no gramado com as suas opções. Cleiton Xavier, Lincoln e Marcos Assunção estão sempre no grupo. O volante, aliás, é o que tem melhor aproveitamento nos treinamentos.

- Qualquer um pode bater. Se ele estiver bem na hora e bem treinado, não há problema nenhum. Temos jogadores experientes que já passaram por momentos difíceis. E é preciso muita experiência para sair disso – comentou lateral-direito Vitor.

Apesar de confiar que a bruxa palmeirense passará logo, Márcio Araújo reconhece que é comum os jogadores se sentirem apreensivos na hora da cobrança quando a fase não é boa.

- Todos têm receio de que os gols não saiam, mas isso vai passar. Temos que ver como a pessoa está se sentindo na hora para bater – analisou o volante.

fonte: globo