O Corinthians é uma paixão para milhões de torcedores. Uma paixão que completa cem anos nesta quarta-feira. Uma verdadeira religião para muitos corintianos, que vibram nas vitórias e sofrem nas derrotas. Jogos que ficam para sempre marcados, para o bem ou para o mal, na lembrança. Para o colecionador Paulo Gini, a forma de registrar – e preservar – a história do Timão é guardar camisas usadas pelo clube em várias épocas. Gini tem atualmente aproximadamente 500 camisas do time de Parque São Jorge, utilizadas por jogadores ou preparadas para partidas. Os modelos usados pelo clube representam uma boa parte do acervo, formado por mais de 3 mil peças.
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A mais antiga é um modelo de 1954, utilizada pelo volante Roberto Belangero, um dos principais ídolos do clube nos anos 50.
E alguns itens representam momentos importantes da história corintiana: como a camisa usada por Russo no duelo contra o Fluminense, em 5 de dezembro de 1976. A semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano ficou conhecida pela presença estimada de 60 mil/70 mil corintianos no Maracanã. A chamada “invasão corintiana”.
Ou modelos da primeira metade dos anos 80, quando o time liderado por Sócrates conquistou dois Paulistas (82 e 83) sob o regime da ‘Democracia Corintiana’. E o adotado no Mundial de Clubes de Fifa de 2000, vencido pela equipe na disputa de pênaltis diante do Vasco.
Mas a joia da coleção, na opinião do colecionador, é outra: um modelo listrado, preto e branco, de um jogo de 1977. Usada por um jogador que entrou definitivamente para a história do clube ao fazer um gol. Não um gol qualquer em uma partida sem importância. Mas o tento que colocou um ponto final no sofrido jejum de 22 anos da Fiel sem poder comemorar um título paulista.
- A minha preferida é a (camisa) do Basilio de 1977. A camisa do famoso gol (do título). Ela também é a mais representativa do meu acervo, pois, com certeza, é a camisa mais importante da história do Corinthians – diz o colecionador, citando o modelo usado pelo número 8 na decisão contra a Ponte Preta.
No acervo, existem peças de outros grandes nomes da história do clube, como Rivellino, Sócrates, Casagrande, Biro-Biro, Dida, Marcelinho Carioca, Neto, Tevez e o ídolo mais recente do clube: Ronaldo. E muitas estão autografadas.
Lembranças ‘vivas’ de alguns dos mais marcantes momentos da centenária trajetória do Corinthians e dos principais atletas que suaram, literalmente, a camisa do clube.
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fonte: globo