sexta-feira, 1 de junho de 2012

Santos envia ofício ao Benfica por 'empréstimo relâmpago' de Kardec


Superintendente de futebol do Peixe, Felipe Faro diz que negociações se arrastam há pelo menos três semanas: 'A bola está com eles'

Por Marcelo Hazan
Santos, SP
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Alan Kardec Santos (Foto: Divulgação/Santos FC)
Alan Kardec, em treino do Santos no CT Rei Pelé
(Foto: Divulgação/Santos FC)


O Santos corre contra o tempo para tentar um "empréstimo relâmpago" de Alan Kardece não perder o atacante do Benfica-POR em uma eventual final da Libertadores. Com contrato até 30 de junho, o jogador ficaria fora se o Peixe eliminasse o Corinthians nas semis, já que a decisão é no dia 4 de julho. Para isso, o clube enviou uma carta oficial ao presidente dos portugueses requisitando a prorrogação do vínculo por pelo menos mais quatro dias.
Mesmo com o desejo do jogador, de Muricy Ramalho e da própria diretoria, uma renovação do atual empréstimo por um período mais longo já está descartada. A intransigência dos portugueses deixa o Santos aflito no aguardo de uma resposta sobre a "prorrogação relâmpago".
- Renovar eles já descartaram. É uma negociação difícil, vamos ver no que vai dar. Estamos conversando há mais ou menos três semanas. Estamos focados em conseguir os quatro dias de prorrogação e já mandamos uma carta para o presidente deles. O Kardec quer ficar e nós também queremos, mas a bola está com eles. Estamos trabalhando para conseguir, não sei se estou confiante - diz Felipe Faro, superintendente de futebol do Santos.
Apesar de o dirigente afirmar que ainda não houve conversas sobre compra definitiva do atleta, nem de valores, esta possibilidade é muito remota. A viagem de um dirigente santista para Portugal, para tentar convencer o Benfica de um novo empréstimo, foi adiada. As tratativas seguem somente à distãncia.
Enquanto isso, o atacante, segundo maior goleador do Peixe na temporada, com 11 gols (só perde para Neymar, com 27), segue repetindo discurso de que deseja permanecer na Vila Belmiro.
Assim, o santista corre o risco de ficar fora da decisão da competição continental da mesma forma como ocorreu com Ricardo Oliveira, pelo São Paulo, nas finais contra o Internacional, em 2006.
fonte: globo