Atraso no acerto se deu porque intermediários cobravam comissões. Empréstimo será gratuito, e jogador será apresentado nesta terça
Por Diego Ribeiro
São Paulo
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O Palmeiras pode ter um reforço de última hora para o duelo contra o Coritiba, nesta quinta-feira, às 21h (horário de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. O atacante Obina assinou contrato válido até 31 de dezembro deste ano, e provavelmente terá condições de jogo, já que seu nome precisa aparecer no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF até esta terça-feira, mesmo dia em que ele será apresentado na Academia de Futebol, ao meio-dia.
- Assinou, resolvemos tudo e agora o Felipão terá mais um jogador à sua disposição - disse o vice-presidente Roberto Frizzo.
O Palmeiras não vai pagar ao Shandong Luneng, da China, pelo empréstimo, e já há um preço fixado para o caso de o clube querer comprar seus direitos econômicos no fim do ano. No acerto inicial, o clube iria pagar cerca de US$ 300 mil (R$ 620 mil) aos chineses. O valor agora será bancado por um fundo de investimentos que pretende iniciar parceria com o Verdão. Tal fundo chegou a pedir em troca a participação nos direitos econômicos de jogadores da base, mas o Palmeiras pretende compensar de outra forma.
A pendência, porém, dizia respeito ao pagamento a intermediários da negociação. Houve um princípio de impasse, já que pessoas que ajudaram na negociação pediram uma comissão extra na última hora.
- Agora que acabou, não há motivos para falar das pendências. Houve alguns acertos – despistou Frizzo.
No domingo, depois do empate em 1 a 1 com o São Paulo, o técnico Luiz Felipe Scolari reclamava da demora da diretoria em acertar a situação de Obina, que se apresentou ao clube no fim da semana passada e já trabalha com os companheiros.
Com a chegada de Obina, Felipão ainda espera pelo menos mais dois reforços para a temporada. Um volante e um meia são prioridades, e nesta semana os nomes pretendidos serão discutidos entre comissão técnica e diretoria. Para a posição de centroavante, o técnico tem agora Obina, Barcos e Betinho.
FONTE: GLOBO
