segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Del Nero fala sobre seleção e afirma que operação da PF é sigilo de Justiça


Presidente da Federação Paulista de Futebol prefere não opinar sobre substituto de Mano: 'Seria antiético. Não posso dizer qualquer nome'

Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
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José Maria Marin e Marco Polo Del Nero visitam hotel da Seleção e CT do Arsenal em Londres (Foto: Divulgação / CBF)
Marco Polo Del Nero (esquerda) ao lado do
presidente da CBF José Marin (Foto: CBF)


O presidente da Federação de Futebol Paulista e vice-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, falou na manhã desta segunda-feira, em entrevista ao programa Bate-Bola da ESPN Brasil, sobre o possível pedido de demissão de Andrés Sanchez, diretor de seleções, e também sobre aoperação da Polícia Federal, que recolheu documentos e computadores em sua casa na madrugada desta segunda-feira.
O dirigente confirmou que também teve que ir à delegacia prestar esclarecimentos e em seguida foi liberado. Del Nero é aguardado na Soccerex, feira de negócios relacionados ao futebol que está sendo realizada no Rio de Janeiro, ainda hoje
- Tudo pode acontecer. Na sexta passada, Andrés esteve na sede da CBF e o presidente disse que gostaria que ele ficasse no cargo até 2014. No ponto de vista dele, a demissão de Mano não deveria ter sido feita, mas disse que entendia o presidente Marin. Ele falou que ia ficar até a Copa de 2014. Qualquer outra coisa que ele vá fazer hoje não sei. Não falou comigo - contou.
Sobre a operação da Polícia Federal, Del Nero se disse surpreso, não quis se alongar sobre o assunto e garantiu que a denúncia feita foi sobre algo pessoal.
- Recebi a Polícia Federal aqui na minha casa, fui prestar esclarecimento e fui liberado. É uma denúncia relacionada a um assunto pessoal que eu já prestei esclarecimento. Não se trata de nenhum assunto de futebol. Zero futebol. E também não é nenhum assunto que se refere a meu escritório de advocacia. Está em segredo de justiça, se eu quebrar, eu sou processado. Uma coisa que eu posso falar é que não tem nada a ver com futebol nem com meu escritório de advocacia. Dessa parte, eu tenho que dar satisfação para torcida, para clubes, tenho que dar essa satisfação no mundo inteiro, mas posso falar que não se trata de nada de futebol, nem de eu ter me apropriado de nada - disse Del Nero.
Ele também falou sobre a saída de Mano Menezes do comando da Seleção, mas preferiu não opinar sobre o substituto.
- 'Seria antiético'. Não posso dizer qualquer nome. Respeito a hierarquia e isso é algo que será analisado pelo presidente. É claro que escuto as sugestões dos torcedores nas ruas, mas não posso como dirigente agir como um torcedor - explicou Del Nero.
A Federação Paulista divulgou uma nota oficial para esclarecer o caso e garante que a investigação não é sobre nada relacionado à entidade e "segue em sigilo de Justiça".
fonte: globo