Atacante chega a Quito nesta quarta-feira, mesmo dia de jogo pela estreia na Libertadores
Por Hector Werlang
Direto de Quito, Equador
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A contratação, inscrição e viagem de Vargas para defender o Grêmio, de forma relâmpago, não são importantes ‘apenas’ pela qualidade do atacante. Além da técnica, do faro de gol e da velocidade, o chileno anima os colegas para o confronto da fase preliminar da Libertadores por dois motivos: é ‘nascido na altitude’ e ‘temido pela LDU’.
Vargas começou a carreira no Cobreloa, do Chile, que fica em Atacama, a 2,2 mil metros acima no nível do mar. Quito, por exemplo, palco do jogo desta quarta-feira, às 22h (19h no Equador), está 600 metros mais alto. A facilidade de atuar nestas condições foi determinando para Vanderlei Luxemburgo convocá-lo, afinal, poderá repetir a atuação de 2011, no Casa Blanca, quando fez o gol da vitória da Universidad de Chile na final da Copa Sul-Americana, que encaminhou o título.
- Vargas é um cara temido pela LDU. Vamos aproveitar. Usar todas as armas para ganhar. Ele será uma boa alternativa. Já fez gol aqui. Quem sabe não faz de novo? – entende o volante Souza.
Luxa não revelou que tipo de aproveitamento o jogador terá - ele chega à capital do Equador às 13h, ou seja, quatro horas antes da partida. Embora não tenha feito nenhum treino com os titulares, o camisa 8 deve ser opção no banco de reservas.
- Se vai jogar, eu não digo. Mas foi um alto investimento. Tem qualidade. Se atuar cinco minutos, já vale a pena – disse o técnico.
Em 2011, Vargas (E) fez gol da vitória de La U contra LDU em Quito (Foto: AP)
Para Fernando, o desempenho do novo colega em 2011, artilheiro da Sul-Americana com 11 gols, é um indicativo do que pode fazer a favor do Grêmio:
- Vargas tem qualidade. Ele decidiu jogo aqui, tomara que repita a dose.
Mas e a falta de entrosamento? Diretor executivo de futebol, Rui Costa, o responsável pela contratação, a qual tinha concorrência do São Paulo, entende que a vontade pode superar esta adversidade.
- Ele não quer saber de adaptação, quer jogar. Tem profundo conhecimento do Grêmio. Estive no Chile, levei uma camisa para ele, contei a história do clube. No Napoli, não teve oportunidades de jogar. Vai disputar com seus colegas, mas sempre perguntava se podia jogar agora. Tem facilidade de jogar na altitude e está muito disposto a jogar e a vestir a camisa do Grêmio – disse o dirigente.
A partida de volta é dia 30, na Arena, em Porto Alegre. Quem passar, entra no Grupo 8.
FONTE: GLOBO
