quinta-feira, 10 de julho de 2014

Luka, de 6 anos, foi às lágrimas com a queda da Holanda, nas semifinais da Copa do Mundo, e o atacante vai até a beira do campo para conversar Por SporTV.com São Paulo Comente agora Desta vez, a Holanda não conseguiu a vaga nos pênaltis. Depois de se classificar nas penalidades após 0 a 0 com a Costa Rica, nas quartas de final, a Laranja repetiu o placar diante da Argentina, nesta quarta-feira, na Arena Corintihians. Mas os sul-americanos levaram a melhor na decisão por pênaltis e fazem a decisão com a Alemanha, domingo, no Maracanã. Para desespero do pequeno Luka, de 6 anos, filho do atacante Robben. Assim como em Salvador, diante da Costa Rica, a família do craque holandês assistia à partida perto do gramado. Luka estava no colo da esposa do jogador, Bernadien. Com a derrota da equipe do pai, chorou bastante. Ainda no gramado, Robben foi ao encontro do filho e tentou consolá-lo, mas não conseguiu. Desta vez, o atacante não puxou o menino para dentro de campo, como tinha feito na Fonte Nova. Com a derrota nos pênaltis, a Holanda será a adversária do Brasil na disputa do terceiro lugar, no sábado, em Brasília. Argentina e Alemanha decidem o título pela terceira vez na história (assim como em 1986 e em 1990), no domingo, no Rio de Janeiro. Robben tenta consolar o filho Luka (Foto: Reprodução SporTV) Robben tenta consolar o filho, Luka, após eliminação da Holanda, em São Paulo (Foto: Reprodução SporTV) saiba mais Apesar de decepção, Robben afirma estar orgulhoso da campanha da Holanda Depois de defender duas conbranças, Romero afirma ter tido sorte

Xará do herói da classificação para decisão há 24 anos, goleiro para Vlaar e Sneidjer nos pênaltis, e hermanos encaram a Alemanha, no Maracanã
Independência, Chiquito! Independência! A Argentina está na final da Copa do Mundo graças a um herói improvável. Um herói que chegou ao Brasil criticado, contestado, e repetiu Goycochea 24 anos depois. No dia em que completam 198 anos de independência, os hermanos bateram a Holanda nos pênaltis graças a Sergio Romero e estão na decisão de domingo, contra a Alemanha, no Maracanã. Chamado de Chiquito por ser o mais baixo de  quatro irmãos na infância, o goleiro foi gigante e parou as cobranças de Vlaar e Sneidjer. Brasileiros, não teve jeito, eles estão na final - nos 120 minutos, ninguém fez gol na Arena Corinthians nesta quarta-feira.
Desta vez, Louis van Gaal não aprontou, não guardou a última substituição para colocar Krul nas cobranças de pênaltis e se deu mal. O máximo que Cillessen conseguiu foi tocar na bola após chute de Maxi Rodriguez, o derradeiro, que garantiu a Argentina na grande decisão. Em 1990, na Itália, foi outro Sergio, o Goycochea, que parou os donos da casa em outra decisão por penalidades máximas e garantiu os hermanos em outra final contra a Alemanha. A história se repete.
Será a terceira final de Copa entre alemães e argentinos. Em 1986, Maradona garantiu o bi para os hermanos. Quatro anos depois, o futebol coletivo do time germânico comandado por Beckenbauer no banco e Matthäus no campo foi responsável pelo tri. Agora, o tira-teima. Messi ou Müller? Romero ou Neuer? Os europeus chegam embalados pelo 7 a 1 no Brasil, jogam melhor, mas a Argentina tem se mostrado o time do improvável, um time de vitórias no fim.
Aos holandeses resta um encontro com o Brasil, sábado, às 17h (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para decidir o terceiro lugar. Um jogo com cara de melancolia para os donos da casa e também para a Laranja, que chegou perto mais uma vez e novamente refugou. Dificilmente a geração comandada por Robben, Van Persie e Sneidjer terá outra chance.
Sergio Romero defesa pênalti jogo Argentina x Holanda (Foto: Getty Images)Sergio Romero vibra com defesa de pênalti na Arena Corinthians (Foto: Getty Images)FONTE: GLOBO