O indonésio Erick Thohir chegou a Internazionale com um propósito: usar seus milhões para recolocar a equipe no patamar das gigantes europeias. E, em pouco mais de dois anos, ele já mostrou qual será sua fórmula: transformar o time em menos italiano possível.
Na temporada passada, Thoir não investiu nem um milhão para contratar um jogador italiano. Para não dizer que não gastou nem um centavo, pagou 700 mil para ter o lateral-esquerdo Cristiano Biraghi na temporada passada. Ele, porém, nunca atuou pelo clube e foi prontamente emprestado ao Chievo.
Ao fim do último Campeonato Italiano, a Inter tinha dois jogadores italianos que poderiam ser considerados titulares: o lateral-direito D'Ambrosia (que ainda sim brigava por posição com o japonês Nagatomo) e o zagueiro Ranocchia.
Estes dois últimos resquícios de Itália, porém, devem ir por água abaixo na próxima temporada. Para a zaga, já chegou o zagueiro colombiano Murillo, contratado junto ao Granada por 8 milhões de euros. Para a direita, deve chegar nos próximos dias o espanhol Montoya, que ficou sem espaço no Barcelona e está a detalhes de fechar sua ida à Milão.
Ao todo, a Internazionale já gastou quase 60 milhões de euros nesta janela de transferências. É o segundo time mais gastão do momento. E só pagou 3,7 milhões destes 60 para contratar um italiano - o lateral-esquerdo Davide Santon, comprado de volta junto ao Newcastle. Além dos 8 milhões investidos em Murillo, foram mais 30 milhões pelo francês Kondogbia e outros 18 para ter o suíço Shaqiri em definitivo.
E mesmo com o investimento, Santon, ao menos nas previsões iniciais da imprensa italiana, a ideia é de que ele chegue para ser o reserva do bósnio Zukanovic, que está no Chievo, mas é o maior objeto de desejo para a posição.
DIVULGAÇÃO/INTER DE MILÃO