quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Roth não esconde irritação com grama sintética do Chivas

Técnico do Inter diz que jogo ‘não vai ser normal’ e afirma que não entende final de Libertadores em campo artificial


Celso Roth Internacional
Roth não gostou do gramado do Estádio Omnilife
(Foto: Vipcomm)

O tom político que o Inter transformou em lema ao falar do gramado sintético do Estádio Omnilife, a nova casa do Chivas, não tem a assinatura do técnico Celso Roth. Nesta terça-feira, ele deixou claro que não está nada feliz com a ideia de decidir uma Libertadores da América assim. O treinador lembrou que nem o clube mexicano está acostumado a jogar ali.

- O que a gente estranha é que uma final de Libertadores tenha uma situação em que o Internacional não está acostumado e nem o time da casa, o dono do estádio. Ele também não está acostumado. Fez um jogo amistoso aqui, contra o Manchester, mas também não treina aqui. É essa a circunstância. O tamanho disso como problema eu não sei mensurar. Só sei que não vai ser normal. Isso não vai ser – disse o técnico colorado.

Roth orientou dois treinos no gramado sintético do Omnilife. Ele gostaria de fazer um treinamento fechado, mas ficou sem escapatória: ou trabalhar em sigilo em outro estádio, já que no do Chivas é impossível, ou ambientar o elenco um pouco mais ao campo sintético.

- Viemos aqui para treinar no campo do Chivas, onde estamos sendo vistos por todos os ângulos. Não pudemos fazer um treinamento tático tão específico. Ficou tudo generalizado por conta do gramado. Tínhamos que ver como seria a circunstância de um campo que não vem sendo utilizado dentro da normalidade – afirmou Roth.

Os jogadores foram mais amenos nos comentários. Eles relataram que a bola fica mais “viva”, o jogo corre mais rápido, mas sem maiores reclamações.

- O campo é muito bom – disse o meia D’Alessandro.
FONTE: GLOBO